A Fecomércio/CE, em parceria com o Conselho Regional de Economia (Corecon/CE), divulga a décima sexta edição do Índice de Expectativas dos Especialistas em Economia (IEE). A pesquisa, de periodicidade bimestral, colheu no período novembro-dezembro as expectativas de 130 especialistas em economia. A amostra reúne profissionais dos mais diversos setores da economia cearense: indústria, agricultura, setor público, mercado financeiro, comércio e serviços. Economistas, empresários, consultores, executivos de finanças, professores universitários, pesquisadores, analistas e dirigentes de entidades diversas contribuíram com suas percepções.
A pesquisa pontua de zero a 200 pontos as variáveis analisadas. Abaixo de 100 pontos, configura-se uma situação de pessimismo e acima desse valor, otimismo. Os analistas revelaram otimismo em apenas quatro variáveis das nove investigadas: taxa de inflação (136,9 pontos), taxa de juros (135,5 pontos), gastos públicos (129,9 pontos) e cenário internacional (105,1 pontos). Diferentemente da pesquisa anterior, e alinhada com outras pesquisas de expectativas, como a Focus, por exemplo, o IEE mostra pessimismo no que respeita à evolução da atividade econômica interna que atingiu 99,1 pontos.
Além da evolução do PIB, os analistas revelaram pessimismo com mais quatro variáveis: oferta de crédito (82,7 pontos), taxa de câmbio (76,2 pontos), que na pesquisa anterior foi avaliada com otimismo, nível de emprego (72,4 pontos) e salários reais (40,7 pontos), que atingiu, mais uma vez, a menor pontuação. Conforme a metodologia, cada uma das variáveis analisadas gera três índices: de percepção presente, futura e de expectativa geral. Considerando a soma das variáveis, o índice geral atingiu 97,6 pontos, um aumento de 5,0% no pessimismo em relação à pesquisa anterior. Sobre o comportamento futuro das variáveis, a pesquisa mostra redução de 6,8% no otimismo dos analistas. Ademais, cabe destacar que a percepção pessimista sobre o desempenho presente das variáveis registrou aumento de 2,4%%, alcançando 79,0 pontos contra 80,9 pontos da pesquisa anterior.
Vale salientar que as expectativas movem os agentes econômicos impactando, positivamente ou negativamente, o comportamento das diversas variáveis econômicas como consumo, investimento, poupança, taxa de juros, dentre outras. Ao mesmo tempo, a performance, positiva ou negativa das variáveis, índices e indicadores econômicos interfere na percepção dos diversos agentes econômicos. Assim, as expectativas são a um só tempo causa e consequência do comportamento econômico.
Vale salientar que as expectativas movem os agentes econômicos impactando, positivamente ou negativamente, o comportamento das diversas variáveis econômicas como consumo, investimento, poupança, taxa de juros, dentre outras. Ao mesmo tempo, a performance, positiva ou negativa das variáveis, índices e indicadores econômicos interfere na percepção dos diversos agentes econômicos. Assim, as expectativas são a um só tempo causa e consequência do comportamento econômico.
A pesquisa Índice de Expectativas dos Especialistas em Economia (IEE) revela, na sua décima sexta edição, que ocorreu um aumento no ceticismo dos analistas cearenses consultados, conforme indicam os índices de percepção geral (97,6 pontos) e de percepção presente (79,0 pontos). O otimismo, capturado pelo índice de percepção futura (116,2 pontos) é pequeno e menor do que o registrado na pesquisa anterior.
- postado por Oswaldo Scaliotti