- Esboço dos Princípios para a Responsabilidade Bancária foi lançado para consulta pública global na Mesa Redonda Global da ONU em Paris.
- Santander e outros 27 instituições dos cinco continentes desenvolveram os princípios para alinhar o setor com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e o Acordo Climático de Paris.
O Santander, outros 27 bancos de todo o mundo e a Iniciativa de Financiamento Ambiental da ONU (UNEP FI) acabaram de lançar os Princípios para a Responsabilidade Bancária. O documento, submetido à Mesa Redonda Global em Paris da UNEP FI, entra agora em consulta pública global de seis meses antes de ser assinado pelas instituições na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, em setembro de 2019.
Os Princípios definirão o papel e as responsabilidades do setor bancário na formação de um futuro sustentável. Ao se comprometer com a nova estrutura, as instituições alinharão seus negócios com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com o Acordo Climático de Paris.
Ana Botin, presidente executiva do Banco Santander, lembrou que a atuação responsável do setor bancário não é um conceito novo, mas a iniciativa reconhece o quão importante é este conceito, especialmente hoje em dia. “O setor bancário só pode cumprir sua finalidade de criar empoderamento financeiro, empregos e crescimento econômico se tratar os clientes, os acionistas e a sociedade com o respeito que merecem. Isso é lucro com propósito. Este é o coração da responsabilidade.”
O documento estabelece o padrão global para o que significa ser um banco responsável e garante que as instituições criem valor tanto para seus acionistas quanto para a sociedade. Os Princípios fornecem a primeira estrutura global que orienta a integração da sustentabilidade em todas as áreas de negócios, do estratégico ao portfólio até o nível da transação.
Os signatários se comprometerão a ser publicamente responsáveis por seus impactos sociais, ambientais e econômicos. Eles concordam em estabelecer metas públicas para lidar com seus impactos negativos mais relevantes e ampliar seus impactos positivos. Investidores, formuladores de políticas, reguladores, clientes e sociedade civil poderão comparar os bancos e responsabilizá-los por sua contribuição para os objetivos da sociedade.
A iniciativa representa um sério comprometimento: uma vez que os princípios sejam assinados, os bancos que continuamente falharem em atender aos requisitos de transparência, estabelecerem metas adequadas e também em demonstrar evolução nos compromissos assumidos serão removidos da lista.
Bancos e stakeholders em todo o mundo estão convidados a fornecer feedback e sugestões durante a consulta pública para orientar o seu desenvolvimento e sinalizar o seu apoio, tornando-se endossantes dos princípios da responsabilidade bancária.