Segundo no Nordeste em exportação de couros e oitavo no Brasil, o Ceará exportou US$ 19,4 milhões entre janeiro e abril de 2019. As importações totalizaram a US$ 1,2 milhão, fazendo do estado o quarto maior importador nacional no setor. Apesar da leve queda de 13,2% em relação ao ano anterior, o saldo comercial do estado do setor permanece superavitário em US$ 18,2 milhões. Os dados são de estudo do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC).
As exportações em couros são representadas, sobretudo pelas exportações de couro bovino. Incluindo os couros de búfalo, as peles bovinas são principalmente marcadas pelas vendas do produto dividido pela superfície, líder das exportações no setor. O couro bovino dividido pela camada externa totalizou US$ 17,4 milhões, seguido pelo couro bovino úmido, com US$ 1,05 milhão.
O mercado que mais consumiu os couros cearenses foram os Estados Unidos, com US$ 8,6 milhões, seguido pela Itália, que importou US$ 6,3 milhões. Juntos Estados Unidos e Itália representam 76,5% de todas as vendas externas de couro do Estado no intervalo analisado. O país destino que mais cresceu em consumo das peles cearenses foi a Alemanha, que importou 765,3% a mais na série janeiro-abril de 2019 em relação aos mesmos meses de 2018, chegando à marca de US$ 1,5 milhões. Vietnã (US$ 1,5 milhões) e Espanha (US$ 406,3 mil) também exibiram aumentos de 244,8% e 793,5%, respectivamente.
Mesmo nas importações, os produtos bovinos são a força-motriz. O couro bovino não dividido na superfície foi o mais adquirido externamente pelo Ceará no período, com US$ 634 mil. Com um total de US$ 562,3 mil, o mercado norte-americano, assim como maior cliente, é também o maior fornecedor do segmento, englobando 46,1% de todo o montante que o Estado adquiriu externamente em couros. A Itália, segundo no ranking de fornecedores, exportou ao Ceará 290,4% a mais em relação ao mesmo período no ano anterior, totalizando US$ 510,6 mil.
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O Centro Internacional de Negócios da FIEC auxilia as empresas na inserção no mercado internacional, promovendo a cultura exportadora no Estado do Ceará. O CIN faz parte da Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC, que junto com Serviço Social da Indústria – SESI Ceará, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI Ceará e Instituto Euvaldo Lodi – IEL Ceará formam o Sistema FIEC.