São produzidas 20 mil unidades da flor, totalizando aproximadamente 7,2 milhões em um ano
Há seis anos, produtores de flores no Ceará decidiram apostar no plantio da Gypsophila, conhecida por sua delicadeza e numerosas florzinhas. A intensa luz solar e a terra fértil da Serra da Ibiapaba foram fundamentais para o plantio das flores na região.
Desde 2017, a Reijers, maior produtora de flores do País, ampliou a capacidade produtiva do gênero Gypsophila de seis para 13 hectares. A produção diária gira em torno de 20 mil unidades, totalizando aproximadamente 7,2 milhões por ano. “A empresa mudou a estratégia de plantio para que a flor seja ainda mais competitiva”, ressaltou Gustavo Vieira, diretor de produto da companhia.
Segundo ele, a Reijers tem em seu portfólio as variedades Dynamic Love e a Pearls Blossom, já conhecidas no mercado internacional. No entanto, a oportunidade de negócios está na White Victoria, considerada atualmente uma nova tendência mundial.
Para o presidente da Reijers, Roberto Reijers, o foco é o mercado externo. “Em pouco tempo a empresa se tornou uma das maiores produtoras do gênero Gypsophila no Brasil. A ideia é que a Reijers continue avançando no mercado interno. Boa parte do que é produzido no Ceará segue para os estados do Norte e Nordeste, assim como para as regiões Centro-Oeste e Sudeste. A companhia está finalizando uma das etapas do trabalho para voltar a exportar”, declarou o empresário.
Estrutura
A Reijers também é a única produtora do País a utilizar uma técnica de pós-colheita inédita que trabalha de maneira uniforme na abertura das rosas. “Outras empresas colhem as flores a uma taxa de sucesso entre 50% e 70% de abertura dos botões. Quando realizam a colheita, terão flores maduras, que vão envelhecer antes das demais, ficando escuras e também terão botões imaturos que não chegarão a abrir depois de colhidos”, ressaltou o diretor de produto da companhia.
“No processo da Reijers, que conta com estrutura moderna e totalmente climatizada, em 72 horas ocorre a indução da abertura das flores recém-colhidas. A taxa de sucesso gira entre 90% e 100%”, complementou Gustavo Vieira.