O presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas do Estado do Ceará (Sindialimentos), André Siqueira, em ação conjunta com os 130 associados, vem tomando diversas medidas necessárias para o abastecimento do Ceará em relação aos insumos básicos à sobrevivência e propõe aos supermercados e à população que priorizem a compra de alimentos cearenses, visando fortalecer a indústria local, a manutenção dos empregos, e a geração de impostos e de renda neste momento de crise.
O Sindialimentos reforça seu compromisso com a população cearense. “As indústrias de alimentos não pararam. Estamos trabalhando, durante este período da quarentena, para proporcionar que alimentos frescos e de qualidade cheguem aos supermercados e atacadistas, aos petshops e granjas. Redobramos os cuidados com as boas práticas de fabricação, com a higiene dos colaboradores, implantamos mudanças nos fluxos, nas rotinas e o afastamento das pessoas com mais de 60 anos.”, declara Siqueira, também presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC).
Além dessas providências, André Siqueira exemplifica uma série de ações que as indústrias de alimentos e rações estão tomando e que pode se estender às outras categorias para uma retomada de atividade gradual:
– Divisão em equipes para função específica, limitando a circulação dessas dentro da empresa, e criando um sistema de rodízio;
– Redução temporária no quadro de funcionários, sem demissões;
– Equipes de escritório trabalhando remotamente, de casa, como os setores administrativo, comercial e compras;
– Antecipação salarial visando suprimento de alimentos para família;
– Maior rigor na higienização da empresa e dos colaboradores, com aumento da quantidade de lavatórios para as mãos e disponibilização de álcool gel;
– Higienização diária e contínua de veículos que operem na empresa;
– Fornecimento de alimentação extra e material de limpeza para família dos colaboradores;
– Alteração nos horários e locais de almoço;
– Proporcionar a aferição da temperatura dos colaboradores e prestadores de serviços na entrada da empresa e o monitoramento da saúde dos membros da família dos colaboradores.
Essa listagem de ações são proposições conjuntas que resultaram das experiências que as indústrias associadas estão tendo em decorrência do momento vivido, a exemplo da empresa Frutã, como relata a sócia Ana Patrícia Diógenes, que tem adotado as medidas no intuito que suas atividades e colaboradores não sejam prejudicados diante da crise.
O Sindialimentos entende que o momento é de cautela e prevenção para que esta crise seja superada o quanto antes. Contudo, de acordo com o presidente do Sindicato, o mais importante nesse momento é que as atividades já comecem a dar sinal de voltarem ao normal. “Paralisar a economia não é o caminho para o enfrentamento dessa crise. A estratégia é o isolamento dos idosos e pessoas do grupos de risco. Não podemos ver a nossa frágil economia sucumbir.”, explica.
O sindicato reitera o empenho com que continuará trabalhando para garantir que os produtos das empresas associadas “estejam presentes nas prateleiras de todos os supermercados da capital e dos municípios do interior do estado do Ceará, em todos os países que as empresas exportam, e na mesa da população cearense”, afirma Siqueira.