Professora da UNINASSAU cita alguns mitos e verdades sobre a bebida
O Dia Mundial do Café é celebrado em 14 de abril. O café popular é uma das bebidas mais consumidas do mundo, perdendo apenas para a água. Tem em sua composição efeito estimulante da cafeína, e além dela, outros inúmeros compostos benéficos à saúde. Ainda assim, o tema é cercado de mitos e verdades. E para desmistificá-las, a professora do curso de Nutrição da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau de Fortaleza, Mariana Carvalho, dá algumas dicas sobre o assunto.
Segundo a nutricionista, o consumo do café tem sido historicamente associado a um menor risco de doenças como diabetes mellitus, obesidade, doenças cardiovasculares e hepáticas, mal de Parkinson e alguns tipos de câncer. “O café tem efeito antioxidante, que protege as células dos danos causados por radicais livres. O consumo diário sugerido para adultos é de 3 a 5 xícaras”, ressalta.
Já para gestantes e lactantes, a profissional frisa que a dose deve ser de no máximo 2 xícaras. De acordo com Mariana, doses maiores, mesmo em indivíduos saudáveis, podem causar efeitos nocivos ao sistema cardiovascular, como por exemplo, o aumento do colesterol. Além disso, o café é contraindicado para pessoas que sofrem de ansiedade ou insônia ou como quem tem gastrite.
Veja abaixo alguns mitos e verdades sobre o Café:
– Café faz bem ao coração? Verdade. Mas indica-se sem açúcar e adoçantes.
– Café não é indicado para crianças? Verdade. Recomenda-se a oferta a partir dos 6 anos de idade, e em pequenas quantidades.
– Café prejudica a absorção do cálcio? Depende. Ele atrapalha a absorção do cálcio apenas quando ingerido em doses altas.
– Café emagrece? Mito. Mesmo tendo poucas calorias, ele não tem poder de emagrecer, principalmente se for várias vezes ao longo do dia com açúcar.
– Café faz mal ao estômago? Depende. Em doses altas e em pessoas que tem gastrite, pode piorar os sintomas.
– Café acelera o metabolismo? Mito. Ele estimula nosso cérebro e poder de concentração, mas não faz nosso metabolismo trabalhar mais depressa.