Com a retomada das atividades econômicas no Ceará, após meses de quarentena, alguns setores e entidades estão atentos aos cuidados necessários para que os profissionais não sejam expostos a contaminação da COVID-19. É o caso do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), que acredita ser urgente a necessidade da manutenção dos empregos e rendas para os trabalhadores, mas que o sucesso dessa retomada deverá ser uma construção de todos, mas garantindo que os profissionais não se contaminem.
A presidente da entidade, a engenheira civil, Teodora Ximenes, chama a atenção para a necessidade de serem respeitadas as medidas de proteção à saúde dos profissionais visando prevenir um retrocesso. “Vamos cobrar a todos que fazem a Engenharia, a Agronomia, a Geociências e os tecnólogos, um retorno seguro com a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) de forma que os profissionais protegidos produzam o suficiente para alavancar seus portes de trabalho, garantindo a sustentabilidade da Engenharia neste momento de flexibilização da quarentena”, destacou.
Teodora revelou ainda que está preocupada com garantia dos direitos trabalhistas e salariais dos profissionais. “A pandemia proporcionou redução de jornada de trabalho e de salários, a suspensão dos contratos individuais. Cientes dos prejuízos, estamos batalhando pelo respeito ao piso salarial previsto na lei 4950A/66, mantendo a remuneração mínima correspondente ao piso da categoria, atualizado no valor de R$6.270,00 e continuamos atendemos juridicamente os nossos associados para garantir o piso previsto em lei”.