Diretores da Associação Nacional das Empresas Correspondentes Bancárias (Anec) foram recebidos pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, durante a última semana, na residência oficial do Senado, em Brasília. Na visita, os diretores reivindicaram a volta dos 35% de margem para empréstimo consignado, que estava em vigor até o fim de 2021.
Leonardo Albuquerque, membro do conselho fiscal da Anec, considerou positivo o encontro com o presidente do Senado. “Fomos muito bem recebidos, o presidente nos prometeu atenção especial para a pauta, sabendo que há um movimento semelhante na Câmara dos Deputados. O retorno dos 5% é de suma importância para a economia brasileira”, comenta.
Desde o dia 2 de outubro de 2020, em virtude da pandemia do coronavírus, estava em vigor, a Medida Provisória 1006/20, que aumentava o limite da margem consignável de 30% para 35%. A MP se encerrou no fim de 2021, voltando a valer as regras antigas para 2022. De acordo com Leonardo, “a experiência foi um sucesso, quando foi injetado dinheiro barato na cadeia econômica do país”.
O Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reconheceu a legitimidade da reivindicação e a importância do pleito. “A categoria é muito representativa na economia nacional, tanto na geração de empregos, quanto para soluções sociais às pessoas que precisam ter acesso ao crédito. Vamos ter toda a atenção, toda a sensibilidade para esse pleito e dar o devido andamento no Senado Federal”, pontuou.
ANEC
A Anec surgiu com o intuito de unir e fortalecer as empresas correspondentes bancárias, buscando a legitimação da categoria e regulamentação do setor, que movimenta massivamente a economia nacional. A Associação também busca o fim das operações fraudulentas, oferecendo mais segurança aos clientes.