Para quem segue uma dieta restritiva, a vida social pode virar um tormento em vez de uma diversão. Isso é o que revela uma pesquisa do TIM Ads, plataforma da TIM, que entrevistou cerca de 80 mil clientes pré-pagos da operadora em todo o país. Dos respondentes que afirmaram ser adeptos da alimentação vegetariana, que restringe somente a carne, ou vegana, em que se evita o consumo de qualquer produto que tenha origem animal, 28% disseram que já deixaram de comparecer a algum evento por lá não ter a alimentação de acordo com a sua dieta. Já para 28% dos entrevistados, a resposta foi “algumas vezes”. Outros 28% disseram que foram ao evento, mas que não se alimentaram. E 14% não deixaram de ir, mas levaram a própria comida. Entre os mais de 2.300 entrevistados no Ceará, 22% já deixaram de sair para lugares por não terem a sua opção de alimentação e 24% disseram que levaram sua própria comida.
Além da dificuldade em manter uma alimentação restrita em eventos, seguir com a dieta proposta no dia a dia se torna algo ainda mais trabalhoso quando as pessoas mais próximas não colaboram com o processo. De acordo com a pesquisa, apenas 5% dos respondentes não se sentem compreendidos e respeitados por seguirem determinada dieta. Já 28% contam com o apoio de amigos e familiares, enquanto 23% responderam que têm o suporte da maioria das pessoas e 34% possuem a aceitação de todos em sua volta. Esse percentual é ainda maior entre os pesquisados no Ceará, onde 42% se sentem compreendidos e respeitados por todas as pessoas.
A pesquisa também buscou entender como os entrevistados foram incentivados a aderir a dieta em questão. “Sempre gostei de me alimentar assim” foi a resposta de 10% do total pesquisado e 13% dos cearenses. Amigos, familiares e outras pessoas próximas foram responsáveis por influenciar a dieta de 9%, que é o mesmo percentual para os que buscaram saber da dieta por conta própria. “Fui criado dessa forma”, “no trabalho”, “veículos de informação”, “não recebi incentivo” e “redes sociais” registraram 8% cada, seguidos de “religião”, “instituição de ensino”, “celebridades e youtubers” e “blogs, comunidades e sites diversos”, com 7% cada.