Com a chegada de julho, recesso escolar e alta estação, curtir as férias neste período pode ser motivo de grandes despesas para muitas pessoas. No entanto, a melhor saída para garantir uma programação divertida e sem muitos gastos é o planejamento financeiro.
De acordo com o contador e professor do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Estácio do Ceará, Zaqueu Mota Filho, é ideal que as famílias coloquem numa planilha o valor da receita, ou seja, o valor recebido em dinheiro, e as despesas fixas e variáveis, como por exemplo, contas de água, luz, telefone, aluguel, conserto do carro, cinema, entre outras. “Com esse levantamento do que entra em dinheiro e do que é destinado às despesas da família, é possível calcular o que sobra depois disso e o que poderá ser gasto nas férias. Vale lembrar que as necessidades são ilimitadas, mas os recursos são limitados”, comenta.
O professor aconselha ainda ter cuidado com o resultado deste cálculo, levando em conta que os recursos que sobram depois das contas pagas não são necessariamente uma sobra. Deve-se levar em consideração possíveis emergências que estavam fora do planejamento. “É aconselhável que as pessoas comprometam de 30% a 40% do valor que sobrou, e deixe o restante reservado, considerando que imprevistos podem surgir”, diz.
Se ao final das contas o dinheiro não for suficiente para a programação desejada, Zaqueu Mota aconselha reorganizar os planos e buscar opções mais econômicas. “Você pode procurar programas gratuitos que são sempre oferecidos em locais estratégicos da cidade; trocar a pizza favorita pela pizza da promoção, etc. Ou seja, é necessário pesquisar e planejar”, sugere.
- postado por Oswaldo Scaliotti