Sabe aquele docinho depois do almoço? Apesar de delicioso, ele pode ser um grande vilão da sua saúde se não for consumido com moderação. Além de colaborar com o aumento de peso, ingerir açúcar em excesso pode acarretar diversos problemas, dentre eles o aumento do risco de ter diabetes e a aceleração do envelhecimento.
Para o Dr. ErikGuanabara- especialista em saúde da longevidade humana e, proprietário da Clínica Complexo Vitta, o consumo brasileiro está fora do padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS). A entidade recomenda que a ingestão diária de açúcar seja menor de 10% do valor calórico total da dieta. Uma pessoa com uma dieta de 2000 calorias deve consumir menos de 50g de açúcar por dia, o que equivale a 2 colheres de sopa de açúcar refinado, por exemplo.
O profissional comenta que tudo começa com a conscientização. “No supermercado, é importante ler o rótulo dos alimentos. Muitos são processados, industrializados, contendo açúcar adicionado, mesmo aqueles que não são considerados doces. Fique atento a nomes alternativos para o açúcar, como xarope de milho, dextrose, maltose, entre outros”, alerta.
Reduzir o consumo de bebidas açucaradas é outra boa alternativa. Refrigerantes, sucos de frutas industrializados, energéticos e outras bebidas açucaradas são uma das principais fontes de açúcar adicionado na dieta. “Opte por água, chás sem açúcar, água com sabor natural ou sucos de frutas frescas e naturais. Se você gosta de refrigerantes, experimente substituí-los por versões sem açúcar ou água com gás”, diz.
Fazer escolhas saudáveis para sobremesas é requisito para quem quer diminuir o açúcar da alimentação. “Sobremesas como bolos, biscoitos e sorvetes geralmente contêm grandes quantidades de açúcar. Procure opções mais saudáveis, como frutas frescas, iogurte natural com frutas ou sobremesas caseiras com menos açúcar. Você também pode experimentar substitutos de açúcar, como stevia ou xilitol, para adoçar suas receitas”, afirma.
“Com pequenas mudanças nos hábitos alimentares e escolhas conscientes, é possível reduzir significativamente a ingestão e melhorar a saúde a longo prazo”, conclui Dr. Erik Guanabara.