Com a proximidade do final de um ciclo da gestão, o presidente, André de Freitas Siqueira, prepara processo de transição. A gestão do Centro Industrial do Ceará (CIC) apresenta uma série de especificidades decorrentes do caráter inovador e democrático da sua missão que, exige de todos os envolvidos, o esforço de buscarem formas de defender os interesses da indústria, de forma articulada com entidades de classe, governo e sociedade civil, além de promover a difusão de conhecimentos essenciais à competitividade do setor produtivo cearense.
Em 2018, quando assumiu a gestão do CIC, “como o trigésimo quarto presidente do Centro Industrial do Ceará, uma instituição que estava prestes a completar um século de existência, era minha obrigação manter a sua relevância e contemporaneidade, mesmo em um ambiente tão complexo, mutante e dinâmico como este em que ora vivemos”, diz André. Siqueira trouxe elementos inovadores, típicos de uma gestão participativa, com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Ceara (FIEC), abriu o diálogo com o Governo do Estado, identificou as “dores” das empresas, mobilizou as entidades de classe e as indústrias e, em abril de 2019, lançou o Programa de Otimização, Eficiência e Inovação do Ambiente de Negócios no Estado do Ceará, que veio dar uma nova dinâmica ao ambiente de negócios do Ceará. “Era preciso minorar as dores sofridas com o excesso de burocracia reinante”, declarou André.
Ao longo da implantação do Programa, dado o grau de automatização de processos encontrados no Estado, percebido após a análise da jornada do empreendedor e da avaliação junto aos órgãos das teses de transformação desenvolvidas, foram elencadas uma série de soluções em diferentes estágios de maturidade, complexidade e desenvolvimento, sendo necessária uma governança assertiva entre agentes envolvidos para implantação. Uma vez implantadas, estas soluções combinadas tornarão o ambiente de negócios no Ceará: mais ágil, mais inovador e mais transparente. Neste propósito foram envolvidos secretarias e órgãos do governo: CASA CIVIL, SEDET, SEMACE, SESA, SEFAZ, ADAGRI, BOMBEIROS, COGERH e PGE.
Para isso, teve apoio da FIEC, SEBRAE/CE, BNB, CDL, FECOMÉRCIO, AJE, Sindicatos Patronais e outras instituições. O envolvimento foi dinâmico e, em pouco tempo, foi assinado pelo governador, Camilo Santana, juntamente com o CIC e FIEC, o “Pacto de Modernização do Ambiente de Negócios”. E, logo em seguida, entendendo ser necessário garantir a viabilidade da iniciativa, o Governo se comprometeu a instituir, por Decreto Governamental, uma estrutura de governança a ser coordenada pelo chefe da Casa civil. A governança do programa é responsável por garantir a finalização da implantação da agenda de projetos e soluções propostas, fomentar novas iniciativas relacionadas à otimização do ambiente de negócios e coordenar as próximas fases do programa.
Para André, tornar a vida do empreendedor mais simplificada, ajudará a fazer do Ceará um Estado ainda mais atraente para todos aqueles que pretendem produzir e investir nessa terra. Importante ressaltar que todo esse trabalho reverbera junto ao governo municipal de Fortaleza, chegando a alcançar a instância federal, através da Lei da Liberdade Econômica onde foram apresentadas e inseridas as demandas de cunho federal.
“Nós empreendedores precisamos ter o Estado do nosso lado, acreditando naqueles que produzem, que geram desenvolvimento. Um Estado ágil, que desate os nós e torne a jornada do empreendedor mais transparente, menos dura e bem mais promissora. Somente assim iremos promover desenvolvimento de uma forma mais igualitária. E, assim, estaremos criando um círculo virtuoso de crescimento onde todos saem ganhando. Com as empresas gerando riqueza e dando empregos; com o Estado distribuindo benefícios sociais e promovendo o progresso e a cidadania; com a sociedade experimentando a felicidade de poder realizar os seus sonhos”, conclui Siqueira.
André, também, manifesta sua preocupação com momento atual e a defende retorno das atividades econômicas industriais de forma imediata a partir de planejamento e critérios pré definidos para funcionamento, preservando a saúde dos envolvidos e impedindo que ocorram demissões e fechamentos de empresas.
Assumirá o comando da nova gestão do CIC, Marcos Soares, hoje presidente do Sindicato da Indústria Química do Estado e diretor de Comercio Exterior da FIEC.