Após duas semanas de suspensão, os bancos públicos e privados estão restabelecendo a oferta de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS. A retomada ocorre após o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovar o teto de juros da modalidade em 1,97% ao mês.
A decisão do órgão acata a proposta do Presidente Lula, que representa um meio termo entre a exigência do CNPS em manter os juros abaixo de 2%, e a demanda dos bancos de reajustar a taxa, propondo uma alta de até 2,01%.
Com o fim do impasse entre as instituições financeiras e o órgão federal, o gerente comercial da GFT Credmais, empresa de referência em empréstimos consignados e seguros no Nordeste, Oliveira Júnior, estima uma retomada gradual da modalidade.
“A expectativa do mercado é que os Bancos façam a reativação das aberturas de novas digitações com as novas condições comerciais vigentes. Atualmente, os Bancos: C6, Itaú e Olé já se manifestaram com as pré-digitações, para que assim que a nova instrução normativa do INSS entre em vigor, as averbações sejam retomadas”, aponta Oliveira Júnior.
O profissional também espera um momento próspero para o mercado de consignados, após o congelamento causado pela paralisação. “Nós, da GFT, esperamos uma alta demanda de novas operações, já que os aposentados e pensionistas do INSS ficaram quase 15 dias sem acesso a modalidade de crédito mais acessível do Brasil”, destaca.
Problema
A oferta de novos empréstimos consignados pelos bancos tinha sido paralisada após o CNPS abaixar a taxa de juros, que até então era de 2,14%, para 1,70%, no último 13 de março. Segundo os bancos, a nova margem era inviável, pois não cobririam os custos com captação de clientes.
“Economicamente falando, a redução dos juros a 1,70% tornava impraticável a continuidade da modalidade. No fim das contas, saímos desse episódio com a certeza de que a decisão não foi benéfica para ambas as partes, tanto para os clientes quanto para as correspondentes bancárias”, afirma Oliveira Júnior.
Empréstimo consignado
Descontado direto na folha de pagamento ou no benefício, o empréstimo consignado destaca-se por conter as taxas de juros mais baixas do mercado. Atualmente, 8 milhões de beneficiários do INSS possuem algum contrato ativo de consignado, segundo dados do Ministério da Previdência Social.
Os bancos privados são responsáveis por 89% dos empréstimos consignados a aposentados do INSS no Brasil. Já os bancos públicos, como Caixa e Banco do Brasil, atuam no restante, representando 11%. As instituições públicas, já cobravam juros acima de 1,70%.
Sobre GFT Credmais
Com ampla presença nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, a GFT Credmais é referência em soluções financeiras e atua no mercado desde 2000, com foco na área de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS. Com prioridade na excelência em atendimento, além de discrição em negociações claras e transparentes, a GFT conta com uma equipe altamente qualificada para atender todas as demandas.