Neste mês de maio, a ADPEC, Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Ceará, comemora e relembra os 40 anos de sua fundação. Foram quatro décadas repletas de desafios, histórias e conquistas, que hoje dão forças para continuar a missão de dedicar-se à valorização permanente da carreira do defensor e da defensora pública no Ceará, pela sua autonomia e o seu fortalecimento institucional, caminho este que amplia o acesso à justiça dos cearenses mais vulneráveis causando um real impacto positivo social no Estado.
Fundada em 8 de maio de 1980, a história da entidade foi construída antes da própria Defensoria Pública ser instituída, tendo sido vital para sua criação, existência e consolidação. Essa última, por sua vez, nasceu com a Constituição Federal de 1988 e no Ceará só chegou após sanção do então governador Tasso Ribeiro Jereissati em 28 de abril de 1997. Antes disso, a assistência jurídica aos vulneráveis era provida pelos nossos colegas advogados e advogadas de ofício que – com garra, coragem e força – criaram a nossa associação e lutaram na Assembleia Nacional Constituinte para a criação da instituição. Alguns dos nossos colegas fundadores seguem até hoje em atuação e merecem nosso reconhecimento e gratidão.
Para a defensora pública, atual presidenta da Adpec, Amélia Soares da Rocha, a data destaca a importância da luta pelo fortalecimento da carreira. “Naquela época éramos poucos e um sonho de unirmos força num objetivo único: garantir o acesso à justiça para todos os cearenses em situação de vulnerabilidade no Estado. Neste caminhar, vencemos muitas lutas e temos a nossa carreira cada vez mais respeitada. São 40 anos de dedicação de defensoras e defensores públicos que transformam tantas vidas espalhadas pelo Ceará”, declara.
Defensoras e defensores públicos atuam em uma instituição, a Defensoria Pública, que é instrumento de transformação social da população mais carente em todo o país. Hoje, no Ceará, somos 397 associadas e associados que fazem história na democratização da justiça , fator preponderante para uma sociedade mais justa e desigual.