O Ceará em Comex, estudo realizado mensalmente pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, revela que a balança comercial do Ceará do mês de março apresentou um déficit de US$ 59,4 milhões em valores absolutos. A boa notícia é que esse desempenho representa uma significativa evolução em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo negativo foi de US$ 132,4 milhões – uma melhora, em termos relativos, de 55%.
Essa evolução foi motivada especialmente pelo expressivo desempenho das exportações. O volume comercializado ao exterior em março de 2017 foi de US$ 192,5 milhões, representando uma elevação de 143% em relação a igual período do ano anterior. Trata-se do oitavo mês consecutivo em que o Estado registra aumento, quando comparado a 2016.
As importações, por sua vez, após terem registrado decréscimo no mês de fevereiro, voltaram a apresentar aumento, passando de US$ 211,6 milhões, em março de 2016, para US$ 251,9 milhões em igual período de 2017 – um crescimento de 19%.
Em relação ao acumulado do ano, o resultado da balança cearense ficou negativa em US$ 57,7 milhões. Apesar do resultaod negativo, tais valores representam uma evolução de 78% quando comparado com 2016, quando o Estado acumulou um déficit de US$ 262,2 milhões.
O Ceará é o 14o Estado brasileiro que mais exporta no acumulado de 2017 e nesse período registrou uma alta de 120,5%, sendo o quarto Estado com maior crescimento no Brasil. Os municípios cearenses que mais exportaram foram São Gonçalo do Amarante, Fortaleza, Sobral, Cascavel e Maracanaú. Os principais setores exportadores foram de “ferro fundido, ferro e aço”, “calçados”, “peles e couros”, “frutas, cascas de frutos cítricos e de melões” e “combustíveis minerais”. Os principais países de destino das exportações cearenses são Estados Unidos, México, Turquia, Italia e Coreia do Sul.
Em relação ao ranking dos Estados brasileiros importadores, o Ceará ocupa a 13a posição. Os municípios cearenses que mais importaram em 2017 foram São Gonçalo do Amarante, Fortaleza, Maracanaú, Caucaia e Aquiraz. Os setores que mais importaram foram “combustíveis e óleos minerais”, “cereais (trigo)”, “máquinas e aparelhos mecânicos, e suas partes”, “máquinas, aparelhos e materiais elétricos” e “ferro fundido, ferro e aço”. Os países de onde o Ceará mais importou foram China, Colômbia, Estados Unidos, Austrália e Nigéria.
Confira o estudo “Ceará em Comex” completo AQUI:
* postado por Oswaldo Scaliotti