Em abril de 2024, o Índice de Confiança do Consumidor em Fortaleza (ICC), pesquisa conduzida pela Fecomércio Ceará, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), registrou uma melhora, atingindo 118,7 pontos. Isso representa um aumento de 3,5% em relação a março (114,7 pontos) e supera os números do mesmo período de 2023 (105,9 pontos). Um total de 35,8%dos consumidores fortalezenses demonstram intenção de compra neste mês de abril.
A evolução do ICC foi impulsionada pelas variações de seus dois componentes principais. O Índice de Situação Presente (ISP) registrou um aumento de 4,6%, passando de 103,4 pontos em março para 108,1 pontos em abril. Enquanto isso, o Índice de Expectativas Futuras (IEF) cresceu 2,9% no mês, alcançando 125,8 pontos.
Segundo a pesquisa do IPDC, em abril, 48,8% dos entrevistados consideraram o período propício para a aquisição de bens duráveis. Os consumidores mais inclinados a fazer compras são predominantemente do sexo masculino (51,3%), com idade entre 18 e 24 anos (52,7%) e com renda familiar mensal entre cinco e dez salários-mínimos (58,1%).
Otimismo com situação financeira atual e futura
O estudo também revela que 70,1% dos consumidores de Fortaleza percebem que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Além disso, as expectativas para o futuro são mais otimistas, com 83,8% dos entrevistados esperando que sua situação financeira futura seja melhor ou muito melhor do que a atual.
Quanto à percepção do ambiente econômico nacional, 65,3% dos consumidores entrevistados acreditam em uma melhoria nos próximos doze meses, o que indica confiança na economia brasileira, apesar dos desafios conjunturais.
35,8% dos consumidores demonstram intenção de compra
No entanto, de acordo com os dados, mesmo com o aumento na confiança do consumidor, a taxa de intenção de compra diminuiu para 35,8%, o pior resultado desde março de 2022. A intenção de compra é mais elevada entre os consumidores do sexo feminino (36,4%), na faixa etária entre 18 e 24 anos (47,3%) e com uma renda familiar mensal acima de dez salários-mínimos (84,5%).
O valor médio das compras é estimado em R$ 620,58, sendo os bens duráveis os mais procurados. Entre os itens mais citados estão geladeiras e refrigeradores (20,3%), televisores (18,2%), móveis e artigos de decoração (16,8%), artigos de vestuário (13,6%), aparelhos de telefonia celular e smartphones (12,1%), máquinas de lavar roupa (11,8%), fogões (11,4%) e calçados (8,2%).
Otimismo com o Cenário Econômico
O levantamento do IPDC relata que o cenário atual revela um consumidor otimista em relação à economia, porém cauteloso em relação às compras. Diante disso, as empresas devem estar atentas a esse comportamento e buscar estratégias para estimular o consumo, como oferecer promoções e condições atrativas de pagamento, além de investir em comunicação para destacar seus produtos e serviços.