Na próxima sexta, dia 21 de Fevereiro, o Conselho Regional de Psicologia do Ceará (CRP 11), realiza com apoio da Universidade Estadual do Ceará (UECE) o evento “(Trans)formando diálogos em espaços de existências: Corpos que falam e resistem na construção da visibilidade trans”. O evento tem como objetivo criar um espaço de diálogo e reflexão sobre as vivências trans, abordando suas existências e resistências. O debate ocorrerá das 8h30 às 11h30 da manhã no Auditório Paulo Petrola, localizado no prédio da reitoria da UECE.
Na programação, duas mesas de debates abordarão temas de relevância social e que se interseccionam com o cotidiano. Durante o primeiro momento, das 9h às 10h, a psicóloga Andie de Castro Lima e a Graduanda em Psicologia Ana Kallinda Ferreira da Silva falarão sobre o tema “Corpos que Falam: ‘E eu não existo?” onde será abordado a corporeidade trans como forma de expressão e resistência e a importância das narrativas pessoais e coletivas na construção da visibilidade trans.
Encerrando os debates, das 10h às 11h, as palestrantes Djanira Luiza Martins de Sousa, Psicóloga e Técnica do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP); Fran Costa de Castro, Mestre em Desenvolvimento do Meio Ambiente e integrante do Coletivo Transpassando; Larissa Ferreira Nunes, Representante da Secretaria da Diversidade do Ceará, vão falar sobre “Resistências e Existências: Diálogos que Transformam”. A mesa, que terá como mediador o Psicólogo e Vice-presidente do CRP11, Francisco Theofilo de Oliveira Gravinis, abordará o posicionamento do sistema conselhos de Psicologia sobre pessoas trans e o papel da educação e de políticas públicas na ampliação da visibilidade e inclusão das pessoas trans.
Esse evento representa uma oportunidade fundamental para fomentar a discussão sobre as vivências e resistências das pessoas transexuais e travestis. Com mesas de debates que abordarão temas relevantes, o evento se destina a um público diversificado, incluindo pessoas trans e LGBTQIAP+, aliados da causa, além de estudantes e profissionais das áreas de Psicologia, Serviço Social, Educação, Saúde, Arte e afins. O público em geral também é convidado a participar, contribuindo para um diálogo enriquecedor que visa ampliar a visibilidade e promover a inclusão das pessoas trans na sociedade.