Maior projeto estruturante do Nordeste, a CSP completa 8 anos de sua constituição como empresa no próximo dia 16 de abril. A data sinaliza o início de uma jornada e um marco no desenvolvimento socioeconômico do Estado do Ceará. O início da operação, ainda no segundo trimestre, ampliará o PIB Estadual em 12% e em 48% no PIB Industrial. Serão 2.800 empregos diretos – dos quais 2.527 já foram contratados – e 1.200 terceirizados, além de 20.000 pessoas beneficiadas indiretamente.
“Foram 8 anos de muito trabalho e dedicação para construirmos a primeira usina integrada no Nordeste”, destaca o CEO Sérgio Leite. “Estamos comprometidos com o desenvolvimento de uma região estratégica do nosso país. E quando iniciarmos a produção, o efeito multiplicador será muito maior”, finaliza.
Nesse período, o projeto envolveu mais de 40.000 pessoas, além de abrir oportunidades de negócios para mais de 400 empresas da região. Os atrativos do Ceará, como a Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE), o Porto do Pecém e a infraestrutura disponibilizada pelo Governo do Estado foram determinantes na decisão dos investidores. A ZPE oferece isenção tributária em todos os impostos federais na importação de equipamentos e insumos em geral, ajudando na viabilidade do empreendimento. Instalada em uma área construída de 571 hectares, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) integra o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).
Marcos históricos da CSP:
Abril de 2008 – Constituição da CSP.
Junho de 2009 – Assinatura do Memorando de Entendimentos entre o Governo do Estado do Ceará, Município de São Gonçalo do Amarante e a CSP, tendo como acionistas Dongkuk e Vale.
Agosto de 2011 – Assinatura do Acordo de Acionistas entre a Vale (50%), Dongkuk e Posco (20%) e aprovação da construção da usina.
Agosto de 2011 – Início da terraplanagem do canteiro da CSP.
Novembro de 2011 – Autorização da implantação da CSP na ZPE pelo CZPE – Conselho das Zonas de Processamento a Exportação.
Dezembro de 2011 – Assinatura do Contrato EPC com a empresa Posco Engineering & Construction.
Janeiro de 2012 – Inicio efetivo do cronograma de construção.
Julho de 2012 – Cravação da 1ª estaca de concreto no site CSP.
Junho de 2013 – Publicação do livro com registro dos trabalhos de resgate da fauna e flora da região onde a CSP esta sendo instalada.
Agosto de 2013 – Inauguração da ZPE CEARÁ pelo Governo do Estado do Ceará.
Setembro de 2013 – Recebimento do 1º Certificado de Regularidade de Reposição Florestal no Estado do Ceará, emitido pela a Superintendência Estadual do Meio Ambiente.
Outubro de 2013 – Instalação do Grupo de Liderança da Sustentabilidade, buscando garantir a redução e controle dos impactos, bem com como a promoção do desenvolvimento harmônico e sustentável da região.
Março de 2014 – Instalação das quatro colunas do alto-forno e de ancoragem da principal coluna de sustentação.
Março de 2015 – Parceria firmada com o SENAI para capacitação de jovens da região.
Julho de 2015 – CSP inicia o comissionamento da 1ª linha da planta de Energia, seguindo em dezembro do mesmo ano com o comissionamento da 2ª linha.
Janeiro de 2016 – CSP começa a receber os insumos para a operação.
Janeiro de 2016 – Acendimento do regenerador número 1 do alto-forno, etapa fundamental para o início da produção.
CSP na vanguarda da produção de aços de alto valor agregado
A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) adotou tecnologia de ponta para a produção de aços destinados a diversas finalidades. A usina, uma das mais modernas do Brasil e do mundo, produzirá placas de aço para geração de produtos laminados de alta qualidade para a indústria naval, de óleo & gás, automotiva e construção civil. A capacidade instalada de produção é de 3 milhões de toneladas de placas de aço/ano nesta primeira fase do projeto.
“A CSP é uma usina moderna e com equipe técnica de excelência. Esses fatores são decisivos para a nossa competitividade”, afirma o CEO Sérgio Leite. “Durante a construção da usina foram utilizados recursos naturais de forma responsável e integrada à sociedade, com investimento de R$ 1 bilhão para aquisição de equipamentos e nos processos voltados à preservação do meio ambiente. Vale destacar que a CSP será autossuficiente em energia elétrica e com recirculação de 96% da água. O controle ambiental será modelo no Brasil e as emissões atmosféricas serão até 50% menores que os limites definidos na legislação nacional” ressalta.
A empresa iniciará a sua operação produzindo cerca de 60% de aços de baixo e médio teor de carbono e o restante distribuído entre aços HSLA, API, ultrabaixo e alto carbono. São produtos que atendem as mais rigorosas especificações do mercado mundial, como elevada tenacidade, conformabilidade, estampabilidade, soldabilidade e resistência. Toda a produção será voltada para os sócios, Vale, Dongkuk e Posco, que definirão os tipos de aço e a quantidade que necessitam.
As placas da siderúrgica poderão ser produzidas com diversas especificações, destacando-se os aços de elevada resistência e tenacidade para aplicação naval, e os conhecidos como Sour Service para aplicação na indústria de óleo & gás.
- postado por Oswaldo Scaliotti