Comemorado no dia 17 de outubro, a data foi fixada pelo Ministério da Saúde, para ressaltar a vacina como forma mais fácil e eficaz de evitar doenças
Nos últimos dois anos (2016 – 2017), o Brasil sofreu uma queda na cobertura vacinal, fato que despertou alerta diante do iminente risco de reintrodução de doenças já eliminadas ou erradicadas no país, como poliomielite, sarampo e rubéola.
O Ministério da Saúde recomenda cobertura acima de 90% ou 95%, a depender da vacina. De acordo com alguns dados preliminares, até agosto de 2018 a cobertura vacinal de crianças menores de dois anos deste ano ainda não é a ideal, gira em torno de 50% e 70%.
É graças a ação das vacinas que muitas doenças não atingem 100% das pessoas. Por isso a importância do maior número de pessoas imunizadas, para diminuir as chances de as não vacinadas adoecerem. Quem não se vacina está colocando a sua vida e de seus familiares e outras pessoas com quem tem contato, em risco. Ao tomar as vacinas corretamente evita-se a circulação de doenças que podem ser transmitidas pelo contato com objetos contaminados ou quando o doente espirra, tosse ou fala, pois expele pequenas gotículas que contêm os agentes infecciosos.
“Antes das vacinas muitas doenças como tuberculose, sarampo, rubéola, hepatite, meningite eram muito recorrentes. As vacinas eliminaram ou reduziram a quase zero muitas dessas doenças”. É o que informa o pediatra e coordenador da clínica de vacinação Vaccine Care, Samuel Valões. O médico reforça que a prevenção faz sempre a diferença e quando se trata de saúde é uma questão fundamental.
Para alertar sobre a grande importância das vacinas o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha utilizando depoimentos de diversas pessoas que sofreram e sofrem as consequências da falta de imunização. Utilizando o conceito “Porque contra arrependimento não existe vacina”, as peças publicitárias impactam com histórias as reais e alertam quanto aos prejuízos de não tomar vacinas. Será a primeira vez que o mascote das campanhas de vacinação do Ministério da Saúde, o Zé Gotinha, aparece com tom de seriedade e preocupação.
Cenário atual da vacinação
Dados do levantamento de rotina do Ministério da Saúde, realizado em estados e municípios, durante visitas domiciliares na busca de pessoas não vacinadas, apontam que entre as principais causas para a redução na procura por vacinas é o próprio sucesso do Programa Nacional de Imunizações (PNI), já que não existe mais a circulação de algumas doenças no Brasil, como a poliomielite.
A desinformação causada por boatos de que as vacinas não são eficazes ou que favorecem graves efeitos colaterais também é outro motivo para rejeição de muitas pessoas. Ainda segundo o Ministério da Saúde, o aumento do fluxo migratório da população (sobretudo de países onde essas doenças ainda existem) e a interrupção da vacinação podem provocar a volta ou elevado número de casos de doenças como sarampo, pólio e rubéola, como tem sido identificado em países que estavam livres dessas doenças.
A eficácia das vacinas
As vacinas estão entre os mecanismos de defesa mais eficazes para o organismo humano. Elas combatem agentes infecciosos e bacterianos e resultam na proteção do corpo por meio de resistências às doenças. Em geral são compostas por substâncias e microrganismos inativados ou enfraquecidos que são introduzidos no organismo para estimular reação do sistema imunológico quando em contato com um agente causador de doenças.
Todas as vacinas licenciadas para uso passaram antes por diversas fases de avaliação, para garantir a segurança dos usuários. Passam também pela avaliação de institutos reguladores rígidos. No Brasil, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que se responsabiliza por esse controle. Os efeitos colaterais podem existir, mas em geral, são leves, como como dor no local da injeção e febre baixa.
Onde tomar as vacinas?
Além dos postos de saúde as pessoas podem recorrer a clínicas particulares especializados em vacinação, que já são bastante comuns em Fortaleza e em diversas cidades do Brasil.
Chegando na capital cearense no próximo dia 20 de outubro (sábado) a rede de clínicas Vaccine Care adota conceitos diferenciados e se destaca quando o assunto é imunizar crianças e adultos.
Com estrutura voltada para um atendimento eficiente e de extrema qualidade, a Vaccine Care Fortaleza contará com instalações adequadas, tecnologia e equipamentos modernos para possibilitar as melhores condições possíveis de armazenamento das vacinas, garantindo a qualidade e conservação dos produtos. Um dos diferenciais da Vaccine Care é a excelência no armazenamento das substâncias, que ganha destaque através de uma rede de câmaras frias de última geração, controladas 24 horas e monitoradas com câmeras IPs que distribuem as imagens pela internet e sistema inteligente de alarme e discadora que dispara ligando para os telefones dos responsáveis caso ocorra qualquer variação de temperatura.
Serviço:
Inauguração Clínica Vaccine Care
Data: 20 de outubro
Horário: 9h às 15h
Local: Vaccine Care – Endereço: Av. Senador Virgílio Távora, 1500, Loja 06 – Aldeota
Telefone: (85) 3242-3147 / 99119-0696