Desempenho já ultrapassa em 22,3% o resultado alcançado pela Empresa em todo o ano de 2017
A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, registrou Lucro Líquido de R$ 306,9 milhões no terceiro trimestre de 2018, um aumento de 119,1% na comparação com o mesmo período de 2017. No acumulado do ano, o lucro chega a R$ 748,7 milhões, ultrapassando assim em 22,3% o resultado alcançado ao fim de todo o ano passado – R$ 611,9 milhões.
O EBITDA (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) da Companhia somou R$ 679,6 milhões entre julho e setembro, uma alta de 23,2% em relação ao reportado no terceiro trimestre de 2017.
A Receita Líquida ficou em R$ 3,8 bilhões, com Margem Bruta de R$ 993,6 milhões. Para a elevação de 20,7% na receita líquida operacional no acumulado do ano contribuíram o maior volume da energia negociado pela Comercializadora, o crescimento do mercado das distribuidoras e a redução das perdas.
No Ceará, a EDP é responsável pela UTE Pecém I, sediada no município de São Gonçalo do Amarante. Em operação desde 2012, a Usina gera 370 empregos diretos e 1.053 empregos indiretos. A atividade da termelétrica foi responsável pela transformação do Ceará de estado importador em exportador da energia elétrica.
“Esses números confirmam a tendência dos resultados dos dois trimestres anteriores e refletem o foco da Companhia naquilo que nos diferencia: crescimento sustentado, superioridade de execução, excelência operacional e assertividade na mitigação de riscos”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.
Crescimento contínuo
Todas as áreas de atuação da EDP apresentaram evolução positiva e contribuíram para o resultado. A energia distribuída cresceu pelo quinto trimestre consecutivo, apresentando aumento de 4,2%. Além disso, a Companhia tem reduzido consistentemente os níveis de perdas, em especial as representadas por fraudes e furtos de energia. Em São Paulo, as perdas totais recuaram de 8,73% em setembro do ano passado para 8,43% no mesmo mês deste ano. No Espírito Santo, caíram de 13,09% para 12,35%.
A participação de 19,6% nas Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) foi um dos destaques e adicionou R$ 16,9 milhões à equivalência patrimonial.
Consolidando a atuação da EDP no segmento de Transmissão, a Linha em construção no Espírito Santo está com 79,1% de suas obras concluídas, o que permite prever uma antecipação superior a um ano e meio em relação ao prazo regulatório. A Companhia também já obteve a Licença Prévia (LAP) e aguarda a Licença de Instalação (LI), para dar início às obras do Lote 21, de Santa Catarina, que, graças às condições obtidas para o financiamento do empreendimento, deverá apresentar aos acionistas retorno que extrapola o limite superior de rentabilidade previsto à época do leilão.
Em Geração e Comercialização, o trabalho em conjunto para mitigar o risco hidrológico permitiu resultados positivos em ambos os negócios. A Comercializadora, pelo oitavo trimestre consecutivo, apresentou resultados crescentes, com Margem Bruta de R$ 68,8 milhões. Em relação à Usina Termelétrica de Pecém, o empreendimento segue sua trajetória ascendente de performance operacional.
Para os resultados, contribuíram ainda a conclusão da venda da participação da EDP na PCH Costa Rica, localizada no estado do Mato Grosso do Sul, por R$ 43,5 milhões.
Investimentos no Brasil
Seguindo o compromisso de investir R$ 1,4 bilhão no País até o fim deste ano, a EDP encerrou o terceiro trimestre com aportes acumulados de R$ 809,9 milhões, um avanço de 9,1% em relação ao ano anterior.
No segmento de Distribuição, os investimentos totalizaram R$ 192 milhões, aumento de 31,5% no trimestre, reflexo da estratégia adotada pela Companhia, na qual parte representativa do orçamento foi alocada no segundo semestre do ano. Do valor total do investimento bruto, 52,6% foram destinados à instalação de sistemas de medição, expansão das linhas, ligação de novos clientes e substituição de equipamentos, além do programa de combate às perdas. No acumulado do ano, o investimento chega a R$ 443,7 milhões, mantendo-se a projeção de CAPEX de investir R$ 630 milhões até o fim de 2018..
Em Geração, o investimento foi de R$ 45,5 milhões, aumento de 252,9% em relação a 2017, reflexo principalmente da manutenção preventiva periódica da UTE Pecém. Em conjunto, os recursos destinados a esse negócio até o momento chegaram a R$ 138 milhões.
Na área de Transmissão, foram investidos R$ 157,2 milhões no trimestre, conforme o avanço das obras no lote do Espírito Santo e a antecipação do cronograma no lote de Santa Catarina, com a compra de terrenos, realização de estudos ambientais e custos administrativos. No acumulado do ano, o segmento recebeu R$ 222,7 milhões. Outros investimentos somaram R$ 5,5 milhões nos nove primeiros meses do ano.
Eficiência operacional
Como resultado da busca contínua por eficiência operacional, no terceiro trimestre houve uma redução de 3% no PMSO (custo com despesas) e de 1,2% no acumulado, desconsiderando as Provisões (PECLD e Contingências). Isso demonstra o comprometimento da Companhia em manter o crescimento dos custos abaixo da inflação.
Além disso, a aposta da EDP de primar pela inovação, sustentabilidade e pelos mais elevados padrões de governança foi recompensada em outubro com o prêmio Época 360º, concedido pela revista Época Negócios, uma das mais importantes publicações brasileiras de jornalismo econômico. No anuário deste ano, a EDP foi eleita a melhor empresa do Brasil no setor de Energia.
Sobre a EDP
Com mais de 20 anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. A Companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, atua em Transmissão, Comercialização e Serviços de Energia, e possui 15 unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica. Em Distribuição, atende cerca de 3,4 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo. Recentemente, adquiriu participação na CELESC, em Santa Catarina. No Brasil, é referência em áreas como Inovação, Governança e Sustentabilidade, estando há 12 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.