A energia solar começou a ser impulsionada no Ceará em 2016, quando o Banco do Nordeste criou a linha de crédito FNE SOL, voltada especificamente para a energia fotovoltaica. Com isso, houve um incremento na demanda por energia solar no estado. O financiamento do banco possui taxas de juros subsidiadas e até um ano de carência para início do pagamento das parcelas. Alguns bancos privados também passaram a oferecer linhas de crédito para pessoa física.
De lá pra cá, o número de empresas que atuam com instalações desse tipo de energia, cuja matéria prima é a luz, tem aumentado, na contramão da crise econômica. Uma delas, a ENER, vem se mostrando pioneira em tudo que faz. Tanto que os primeirosregistros da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de uma instalação no Ceará e em Fortaleza foram feitos por ela.
Estabelecida há seis anos em Fortaleza, já apresenta portfólio com vários clientes em nossa Capital, como Eletra Energy Solutions, Fametro, Construtop, residências no Alphaville Aquiraz, além de diversas usinas solares em comércios, nos municípios do Ipu, Guaraciaba do Norte, Crato, Quixadá, Aracati, Caucaia, dentre outros no interior do estado, onde a ENER possui grande alcance – tendo instalações em todas as regiões do Ceará.
“Para nós, o cliente é um parceiro com quem teremos um relacionamento duradouro, tendo em vista a durabilidade dos painéis solares, cuja a garantia de fábrica é de 25 anos”, diz George Bastos, um dos diretores da empresa. Segundo ele “é difícil separar o produto de quem o vende e quem adquire um gerador solar é “uma pessoa consciente da nova realidade sustentável do planeta”.
E quais seriam as vantagens em contratar este tipo de energia? Entre elas, está a vantagem para o consumidor em não pagar as taxas excessivas de energia. Conforme ele, “em um curto período, o investidor terá todo o investimento da instalação de seus painéis de volta”.
José Emídio, outro diretor da empresa, lembra que o proprietário dessa fonte de energia limpa, além de consumidor, passa a ser um produtor, e deverá contabilizar créditos para quem produz – espécie de mercado de créditos de KW com a Enel – que poderão ser armazenados para serem trocados por até 60 meses. Ou seja, cada KW produzido nos painéis solares é trocado pelo KW consumido, podendo chegar até a zerar o consumo do local.
Ao contrário de outras fontes, a energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controlo existentes atualmente. “Desta forma, as empresas passam a contar com um excelente marketing positivo com o grande público”, pontua.
- postado por Oswaldo Scaliotti