Montagem do grupo carioca Amok Teatro tem como ponto de partida a obra “Terra Sonambula”, do escritor moçambicano Mia Couto
*MAIS: www.amokteatro.com.br + https://www.facebook.com/amok.teatro/
A CAIXA Cultural Fortaleza apresenta, de 15 a 25 de novembro de 2018, o espetáculo teatral Os Cadernos de Kindzu, com sessões de quinta a sábado, às 19h, e no domingo, às 18h. Com direção de Ana Teixeira e Stephane Brodt, a nova criação do Amok Teatro tem como ponto de partida a obra “Terra Sonambula” e o universo do escritor moçambicano, Mia Couto. A temporada de Os Cadernos de Kindzu na Caixa Cultural Fortaleza integra a turnê comemorativa dos 20 anos do Amok Teatro, que inclui seis cidades do Rio de Janeiro, Salvador (Bahia), São Paulo, Pequim, Jiashan e Wuhan, na China.
O espetáculo conta a trajetória do jovem Kindzu, que para fugir das atrocidades de uma devastadora guerra civil, deixa sua vila e parte para uma viagem de iniciação. Nela encontra outros fugitivos, refugiados e personagens repletos de humanidade que lhe farão viver experiências, ancoradas tanto na cultura tradicional do sudeste da África, quanto na vivência de um conflito devastador.
A temporada de estreia no Rio de Janeiro rendeu ao espetáculo 15 indicações a prêmios (Shell, Cesgranrio, Botequim Cultural, APTR e Aplauso Brasil).
Incentivo à cultura:
A CAIXA investiu mais de R$ 385 milhões em cultura nos últimos cinco anos. Em 2018, nas unidades da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, está prevista a realização de 244 projetos de Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro e Vivências.
A CAIXA Cultural Fortaleza oferece, desde 2012, uma programação diversificada, com opções gratuitas ou a preços populares, estimulando a inclusão e a cidadania.
O espaço, situado em um prédio histórico na Praia de Iracema, conta com um cine-teatro com 181 lugares, três amplas galerias de arte, sala de ensaios, salas para oficinas de arte-educação, foyer, café cultural e livraria, além de um agradável jardim e espaços para convivência e realização de eventos.
Serviço:
Teatro: Os Cadernos de Kindzu
Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Endereço: Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema
Datas: 15, 16, 17 e 18, 22, 23,24 e 25 de novembro de 2018
Horários: quinta a sábado, às 19h, e domingo, às 18h.
Duração: 2h10
Classificação: 16 anos
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
Vendas a partir de 14/11 para as apresentações de 15 a 18/11, e a partir de 21/11 para as apresentações de 22 a 25/11, das 10h às 20h, na bilheteria do local.
Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais
Serviço de manobrista gratuito no local
Paraciclo disponível no pátio interno
Informações gerais | CAIXA Cultural Fortaleza:
(85) 3453-2770
Atendimento à imprensa:
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DADOS COMPLEMENTARES
Sobre a Criação: “Os Cadernos de Kindzu” é parte de uma trajetória artística iniciada com “Salina (A Última Vértebra)”, peça já apresentada na CAIXA Cultural Fortaleza em novembro de 2017, na qual o Amok investiga as formas narrativas, com inspiração em tradições de matriz africana. Salina e Kindzu trazem duas diferentes visões sobre o continente africano e duas diferentes propostas de linguagem cênica: Enquanto Salina é um mergulho numa África ancestral, Kindzu faz uma incursão numa África pós-colonial.
De acordo com a diretora do espetáculo, Ana Teixeira, o Amok Teatro mergulha nos doze cadernos que compõem o diário de Kindzu e como o menino Muidinga e o velho Tuahir do livro “Terra Sonâmbula” de Mia Couto, trilham a via das narrativas que revelam a dimensão onírica e mítica da existência, como formas de resistir à violência. “O texto de Os Cadernos de Kindzu foi abordado com a abertura de quem busca um diálogo criativo e não uma tradução cênica de uma obra literária. Ao longo desse processo, uma nova narrativa se construiu. A trajetória de Kindzu e seus companheiros encontraram uma identidade própria na cena, porém não se afastaram da escrita de Mia, da sua riqueza poética e suas imagens, ancoradas na cultura oral africana”, explica o ator e co-diretor Stephane Brodt.
Com Os Cadernos de Kindzu, o Amok Teatro aborda o fantástico e explora a língua portuguesa, em diferentes sonoridades. Passando do conto à ação e da palavra ao canto, o espetáculo aprofunda a pesquisa cênica iniciada com o projeto Salina (A Última Vértebra), onde o grupo investiga diferentes formas da narrativa, no contexto de culturas africanas, afrobrasileiras e, agora, afro-lusitanas. “Com Kindzu, a música, a literatura e o teatro se fundem numa expressão única e indissociável”, destaca Ana Teixeira.
Prêmios e indicações
Os Cadernos de Kindzu estreou no Rio de Janeiro em 2017 e foi indicada aos seguintes prêmios: Prêmio Shell de direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt), ator (Thiago Catarino), música (Stéphane Brodt e atores), Prêmio Cesgranrio de melhor direção e melhor espetáculo, Prêmio Botequim Cultural de melhor espetáculo, atriz (Graciana Valladares), atriz coadjuvante (Luciana Lopes), autor (Ana Teixeira e Stpehane Brodt pela adaptação do texto) e Prêmio APTR de melhor atriz coadjuvante (Luciana Lopes), de melhor ator coadjuvante (Gustavo Damasceno), melhor ator coadjuvante (Stephane Brodt) e melhor música (Stephane Brodt) e recebeu o 8º Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena de Porto Alegre de melhor ator (Thiago Catarino) e melhor atriz coadjuvante (Graciana Valladares).
Oficina com AMOK Teatro na CAIXA Cultural Fortaleza já tem inscrições abertas
A CAIXA Cultural Fortaleza apresenta, de 15 a 25 de novembro de 2018, o espetáculo teatral Os Cadernos de Kindzu, com sessões de quinta a sábado (19h) e domingo (18h). Sob direção de Ana Teixeira e Stephane Brodt, a nova criação do Amok Teatro tem como ponto de partida a obra “Terra Sonambula” e o universo do escritor moçambicano, Mia Couto, integrando ainda a turnê comemorativa pelos 20 anos do grupo teatral.
Além do espetáculo, o grupo realiza a oficina Treinamento – Improvisação (Os Caminhos do Ator no Amok Teatro), que acontece no dia 17 de novembro, das 14h às 18h, na Sala de Ensaio da Caixa Cultural Fortaleza. Conduzido por Ana Teixeira, pedagoga, diretora do Amok Teatro e da Casa do Amok, o encontro propõe um olhar sobre a improvisação no jogo do ator, como um caminho que articula técnica e organicidade. O Treinamento também objetiva desenvolver a presença cênica do ator, conhecer e edificar sua individualidade, acessar uma determinada linguagem cênica ou ainda, auxiliar diretores e atores na investigação de processos poético-pedagógicos.
As inscrições podem ser feitas até 11 de novembro, pelo e-mail oficina@amokteatro.com.br. Podem participar atores com experiência, estudantes de artes cênicas e demais interessados a partir de 18 anos. O resultado da seleção sai no dia 12/11 e os participantes vão ser informados pela produção por telefone e também pela divulgação da lista dos selecionados na página do grupo Amok Teatro no Facebook (https://www.facebook.com/amok.teatro/).
Sobre o Amok Teatro:
Dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, o Amok Teatro caracteriza-se pela dedicação a um processo contínuo de pesquisa sobre a arte do ator e as possibilidades de encenação. Desde sua fundação em 1998, o grupo tem recebido por seus espetáculos diversos prêmios do teatro nacional e um grande reconhecimento da crítica e do público, sendo considerada hoje, uma das companhias de maior prestígio da cena carioca contemporânea.
Além do Brasil, o Amok vem se destacando na China, onde se apresenta desde 2014, tendo participado de festivais em Pequim, Xangai, Nanquim, Wuhan, Shenzhen, Hangzhou e Yangzhou. Além dos espetáculos, o grupo também compartilha na China a sua experiência pedagógica, tendo já ministrado oficinas na Universidade de Pequim.
Os processos de criação e formação estão profundamente ligados nos trabalhos do Amok Teatro. A pedagogia responde à necessidade de promover uma dimensão do teatro que não se limita a produção de espetáculos e busca transmitir valores artísticos que não têm como único objetivo os resultados.
Sobre o autor Mia Couto:
Mia Couto nasceu em Beira, Moçambique, filho de uma família de emigrantes portugueses. É biólogo, jornalista e autor de uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, conto, romance e crônica. Mia Couto é considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique e o mais traduzido e divulgado no exterior. As suas obras já foram publicadas em 24 países. Seu romance, Terra sonâmbula é considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX. Recebeu uma série de prêmios literários, entre eles o Prêmio Camões de 2013, o mais prestigioso da língua portuguesa, e o Neustadt Prize de 2014.
FICHA TÉCNICA
OS CADERNOS DE KINDZU é uma criação do AMOK TEATRO, a partir da obra “Terra Sonâmbula” de MIA COUTO.
Direção, cenário e figurino: Ana Teixeira e Stéphane Brodt
Assistente de direção: Sandra Alencar
Atores: Graciana Valladares (Farida), Gustavo Damasceno (Romão Pinto e Anão Xipoco), Luciana Lopes (Mãe Kindzu, Tia Euzinha e Juliana), Sergio Loureiro (Pai Kindzu e Quintinho) Thiago Catarino (Kindzu), Vanessa Dias (Assma, Anão Xipoco e Virgínia) e Stephane Brodt (Surendra)
Luz: Renato Machado
Direção musical: Stéphane Brodt
Música (criação e interpretação): o elenco
Operação de Luz: Maurício Fuziyama
Coordenação administrativa: Eureka Ideias/Sonia Dantas
Produção Local: Cristiane Pires