Tradicional setor exportador cearense, a castanha de caju e seus derivados continuam registrando retração nas vendas externas em 2017. De janeiro a setembro, as vendas externas caíram 14,1%, passando de US$ 78,3 milhões em 2016 para US$ 67,2 milhões no ano vigente.Já as importações aumentaram de US$ 10,0 milhões no acumulado de janeiro a setembro de 2016 para US$ 28,3 milhões no mesmo período de 2017. O resultado gerou um superávit de R$ 38,8 milhões, valor 43% mais baixo que o registrado em igual período de 2016. As informações fazem parte do Miniestudo Setorial Castanha de Caju produzido mensalmente pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC.
A queda de 23,5% na comercialização para os EUA (principal comprador dos produtos do setor cearense) explica tal desempenho. Apesar da queda nas exportações, o Ceará continua sendo o maior exportador de castanha de caju do Brasil, respondendo a mais de 80% das exportações brasileiras. Em compensação, em busca de satisfazer a demanda criada, o Estado passou a ser um grande importador do fruto, praticamente triplicando o volume, de US$ 10 para 28,3 milhões (alta de 183,2%) tendo a Costa do Marfim seu fornecedor. Todavia, analisando a pauta importada, o produto adquirido do exterior necessita de beneficiamento, o que gera atividade industrial, podendo ser utilizado tanto para o consumo interno quanto para o mercado externo.
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