Com o apoio da Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante, a fábrica Espugum, pertencente ao grupo paulista Magma, começou a produzir máscaras industriais de proteção contra o novo coronavírus. Já foram produzidas 50 mil em apenas duas semanas.
A fábrica instalada na sede do município, em 2018, produzia, originalmente, apenas palmilhas de tênis utilizadas por algumas das marcas de calçados mais famosas do mundo. No contexto da pandemia pelo novo coronavírus, contudo, a empresa apostou na diversificação e visou tanto combater a Covid-19 quanto preservar empregos, tanto em São Gonçalo do Amarante, quanto em sua matriz na cidade de Valinhos (SP).
Na quarta-feira (20), o coordenador do ComVida, Elder Gurgel, visitou a fábrica localizada no bairro Omega. Para ele, “o apoio prestado para a ampliação da capacidade produtiva da empresa e para a produção de equipamentos de proteção individual tão importantes para salvar vidas em nosso município é fundamental. Nossa gestão, continuará apoiando essa e outras ações da iniciativa privada, das microempresas às multinacionais aqui instaladas, que visem garantir a saúde de nossos cidadãos e a vitalidade de nossa economia”.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Victor Samuel, recordou que para a instalação da fábrica no município foi assinado um protocolo de intenções e acertado com o Governo do Estado a cessão, em comodato, de um galpão industrial. “A partir daí, eles começaram a sua produção, incluindo as espumas que servem de matéria-prima para a indústria de calçados, e gerando empregos no município. Há cerca de dois meses, o presidente do grupo, Fernando Nicory, nos comunicou sua intenção de iniciar a produção de máscaras em São Gonçalo do Amarante, devidamente homologada pelos órgãos de controle, e nos pediu apoio, no que foi prontamente atendido”, complementou.
A gerente da Espugum em São Gonçalo do Amarante, Carla Kamila, detalhou, por fim, que “há duas semanas começamos a produzir máscaras de diversos tipos: hospitalares, de TNT, moldadas com espuma. Hoje, nós estamos produzindo para fornecer ao município, ao Estado do Ceará e quem sabe até aos outros estados do Nordeste”.