A Getnet, empresa de tecnologia do grupo Santander, registrou forte crescimento no volume de operações em suas maquininhas de cartões em 2017: o resultado saltou de R$ 108,2 bilhões ao final de 2016, para R$ 142 bilhões até dezembro do ano passado, evolução de 31% no período.
A alta é explicada pelo aumento da base de clientes em mais de 20% e pelo avanço do faturamento de operações de crédito (29%) e de débito (36%) em 12 meses. A estratégia assertiva tem levado a companhia a ganhar participação de mercado: em setembro, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), a Getnet atingiu 11,5% de market share, alta de 16,8% ante dezembro de 2016.
Ao longo do ano passado, a Getnet implementou o modelo de full adquirência – em que uma única credenciadora captura, processa e liquida as compras realizadas com cartões de débito e crédito, ou seja, sem intermediários, o que dá ao cliente a possibilidade de escolher a melhor oferta, mais eficiente e inovadora do mercado.
O modelo de aquisição plena exigiu uma integração de sistemas de forma individual com as bandeiras, investimentos em infraestrutura e desenvolvimento tecnológico. No ano passado, o Santander e a Getnet investiram mais de R$ 100 milhões em um novo Data Center Tier IV, em Campinas, e na instalação de um laboratório dentro do Centro Tecnológico da TecnoPuc, no Rio Grande do Sul. “Este é um momento muito importante para o mercado de meios de pagamento. Os meios de captura física e digital andam juntos, enquanto a full adquirência promove a competitividade e exige uma indústria eficiente, moderna, inovadora e segura”, afirma Pedro Coutinho, CEO da Getnet.