- Os pontos serão instalados no Estado de São Paulo e seu uso será gratuito para carros eletrificados de qualquer fabricante nos locais de vendas e serviços da GWM
- Projeto de eletromobilidade da empresa também prevê a formação de uma rede de parceiros, fornecedores e startups que ajudarão a desenvolver o ecossistema de eletrificação no Brasil
Em mais uma etapa do seu plano ambicioso para o país, a GWM Brasil revelou hoje (quarta-feira, dia 16) a implantação até o fim de 2023 de uma rede de 100 pontos de recarga para veículos elétricos e híbridos no Estado de São Paulo, dentro do seu plano de eletromobilidade para o Brasil. O projeto visa auxiliar no desenvolvimento da infraestrutura necessária para impulsionar o mercado brasileiro de veículos elétricos.
O anúncio foi feito em uma cerimônia oficial que contou com a participação do Governador do Estado de São Paulo, João Doria, no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo paulista. Também estiveram presentes no evento os executivos Koma Li, Chief Operating Officer da GWM Brasil; Pedro Bentancourt, Chief Relations Officer da GWM Brasil; e Henrique Meirelles, Secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.
“Estamos muito animados com a receptividade e o apoio do Governo do Estado de São Paulo com o nosso projeto, o que nos motiva a procurar novos aspectos de cooperação e de inovação em comum”, afirma Koma Li, COO da GWM no Brasil.
“À medida que a GWM desenvolve seu projeto de instalação no Brasil, agregamos novos aspectos que garantirão o sucesso dos nossos produtos e da nossa marca. A desmistificação da eletromobilidade é essencial para apoiar os consumidores na decisão de mudar para um novo paradigma de propulsão. É nesse sentido que se encaixa o projeto de aumentar os pontos de carregamento para veículos eletrificados”, explica Pedro Bentancourt, CRO da empresa.
“Esse anúncio de R$ 10 bilhões da maior montadora de veículos da China está relacionado à produção de veículos 100% eletrificados no interior de São Paulo. Inicialmente essa fábrica vai gerar 2 mil empregos de curto prazo”, declara o governador João Doria. “Os 100 pontos de recarga serão instalados nas principais cidades de São Paulo, como suporte fundamental para os compradores dos 100 mil veículos eletrificados que a montadora chinesa vai produzir por ano em São Paulo”, completou.
A futura rede de recarga da GWM será alimentada preferencialmente com energia limpa, na maioria dos casos por meio da instalação de placas fotovoltaicas. Nessa primeira fase do projeto, os 100 pontos de abastecimento serão distribuídos pelas principais cidades do Estado de São Paulo. A segunda etapa prevê a inauguração de eletropostos nos demais Estados do país nos próximos anos. A criação dessa rede se dará tanto por meio de parcerias locais quanto por operação direta.
Energia limpa e recarga grátis para veículos de qualquer marca
Os equipamentos de recarga serão montados principalmente nos pontos de venda e serviços da GWM, onde o carregamento será gratuito e estará disponível para veículos eletrificados de qualquer modelo ou fabricante. Também serão instaladas estações de recarga em estabelecimentos comerciais de grande circulação, como estacionamentos, shoppings e supermercados.
O projeto de desenvolvimento da eletromobilidade da GWM contempla ainda a formação de uma rede de parceiros, fornecedores e startups que vão ajudar a desenvolver o ecossistema de eletrificação no Brasil. O objetivo é cadastrar e capacitar empresas que possam colaborar no desenvolvimento de tecnologias de mobilidade sustentável baseadas em energia limpa, renovável e de baixo custo, contribuindo para a descarbonização da frota brasileira.
Fábrica de híbridos e elétricos em Iracemápolis
Maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM investirá mais de R$ 10 bilhões no Brasil nos próximos 10 anos para dar início à fabricação e comercialização de SUVs e picapes 100% eletrificados. A produção dos veículos será feita na sua fábrica em Iracemápolis, no interior de São Paulo, com previsão de atingir uma capacidade instalada de 100.000 veículos por ano e gerar 2.000 empregos diretos até 2025.
A GWM terá no Brasil sua maior base de produção fora da China, com o objetivo de se tornar um centro de exportação para a América Latina e ajudar a desenvolver o mercado brasileiro, oferecendo tecnologia eletrificada e inteligente em seus produtos em uma fábrica completamente modernizada, além de estimular a indústria local de fornecedores com a nacionalização de componentes.
Tecnologia avançada e alta conectividade
A empresa chega ao Brasil para inaugurar uma nova era da indústria automobilística. Mais do que uma montadora, será uma autotech e oferecerá tecnologia tanto com plataformas eletrificadas (híbridos, híbridos plug-in e veículos elétricos), como também com plataformas inteligentes de conectividade.
Todos os modelos produzidos no Brasil terão recursos de conectividade e sistemas semiautônomos de segurança Nível 2 de série, além de reconhecimento facial do motorista, atualização de sistemas e softwares pela nuvem e uso do comando por voz para controlar diversas funções do veículo. Os veículos da GWM no Brasil também estarão prontos para suportar o recurso de conectividade 5G.
Atuação da GWM no mundo
Considerada a sétima montadora mais valiosa do mundo em outubro de 2021, a GWM é líder entre os utilitários esportivos médios no mercado chinês, o maior do mundo, com o modelo Haval H6, por 11 anos seguidos. A empresa também ostenta o título de quarta maior fabricante global de picapes médias, segmento que ela lidera na China há 24 anos consecutivos, onde a montadora tem uma participação acima de 50%.
Fundada em 1984, a empresa tem atuação global, que envolve mais de 60 países, 70 mil funcionários e conta com 10 centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) no mundo. Desde o início da operação da marca foram vendidos mais de 5 milhões de SUVs (utilitários esportivos) e 2 milhões de picapes globalmente.
Em 2021, a empresa comercializou 1,28 milhão de veículos no mundo, 15,2% mais do que no ano anterior. Para 2025, a previsão é atingir 4 milhões de veículos, sendo 85% deles Veículos de Nova Energia (eletrificados), com um faturamento estimado em US$ 95 bilhões.