Para você, estas letras não são um código secreto, não causam embaraço ou confusão. Elas fazem sentido, contam uma história, causam impacto. Mas saber ler e compreender as letras ainda não é unanimidade no Brasil, onde pelo menos 11,3 milhões de pessoas com mais de 15 anos são analfabetas (6,8% de analfabetismo), segundo o IBGE – PNAD 2019.
Nesta quinta-feira (14), Dia Nacional da Alfabetização, importante lembrar de pequenas atitudes, que têm contribuído para reduzir o percentual, como é o caso da Universidade Sem Fronteiras, que criou a Unisf Social com o curso de Alfabetização para adultos e idosos, há 17 anos.
A Unisf Social conta com o trabalho voluntário de Lourdes Alves, professora aposentada, que hoje dá aulas duas vezes por semana para quem há bem pouco tempo não sabia escrever o próprio nome. Esta iniciativa mudou a vida de centenas de pessoas, a exemplo de Antonia de Araújo, conhecida como Tatá, que não apenas aprendeu a ler, como realizou o sonho de ser escritora, já na velhice.
“Quando chega o final do ano, eles não querem parar, porque aqui eles se sentem em casa”, conta a professora Lourdes, que durante grande parte da vida ensinou adolescentes, e nos últimos anos se dedica a compreender os desafios de um público mais maduro, que em geral tem mais dificuldades com a memória.
“O principal aqui na universidade é estimular nas pessoas a vontade de viver sem se preocupar com a idade. Aqui eu me sinto muito bem e aprendo muito com a experiência deles. É uma troca”, conta a professora.
Sobre a Universidade Sem Fronteiras (UNISF)
Empresa brasileira pioneira em gerontologia educacional, tem como missão educar, continuamente, através de ações conscientes, desenvolvendo o bem-estar, o crescimento pessoal e a integração de todas as gerações na sociedade. A Universidade Sem Fronteiras nasceu de um sonho: estimular as pessoas idosas a saírem de casa, quebrarem rotinas e realizarem uma grande aventura: conquistar novos espaços sociais, adquirir novos conhecimentos, construir novas amizades, realizar viagens e descobrir como o mundo é diferente e belo. Participar de festas, dançar, se divertir entre amigos e ser feliz.