Com a missão de dar continuidade ao atendimento materno-infantil no Estado, o Hapvida se prepara para inaugurar mais de 150 leitos exclusivos para atendimento da mulher na capital cearense.
Mais uma vez, o Sistema Hapvida amplia a capacidade e dá continuidade ao atendimento médico materno-infantil, no Estado do Ceará. Nesta terça-feira, dia 6, a operadora anuncia a construção do primeiro hospital particular voltado à saúde da mulher no Estado: o Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro. A nova unidade, que se localizará na Avenida Heráclito Graça, no Centro, contará com mais de 150 novos leitos, além de UTI neonatal, centro obstétrico com salas de parto adequado, centro cirúrgico, espaço mãe canguru, banco de leite, consultórios ginecológicos, salas de observação de alto risco, unidade de diagnóstico por imagem, laboratórios, lactário, entre outros serviços. A previsão é que a unidade hospitalar seja entregue no primeiro semestre de 2017.
Como recorda o vice-presidente do Hapvida, Candido Pinheiro Júnior, está no DNA da empresa esse trabalho contínuo de resgate de leitos e de hospitais materno infantis, nas regiões Norte e Nordeste. Segundo lista, no Ceará, ainda na década de 1990, o Sistema Hapvida iniciou o resgate de unidades que encerrariam o atendimento médico materno e pediátrico, como o Hospital Distrital Santa Clara, hoje Hospital Ana Lima, em Maracanaú. “Nossa missão é garantir que o atendimento médico não seja interrompido. Temos um compromisso com a manutenção de leitos para a população. Por isso, ampliamos nossa rede própria com investimentos em clínicas, policlínicas e hospitais, que estavam prestes a interromper seus atendimentos, como é o caso do antigo Hospital Distrital Santa Clara, hoje Hospital Ana Lima, e do Hospital Luiz França, em 2014, que é referência no atendimento pediátrico em Fortaleza e, em nenhum momento, teve seu atendimento interrompido”, pontua.
Ao resgatar as unidades, o Sistema Hapvida investe em melhorias, modernizações e, inclusive, amplia os serviços oferecidos à população. Agora, com o Hospital Eugênia Pinheiro, o Sistema Hapvida dá mais um passo na garantia da saúde da mulher. “Essa unidade é, também, fruto da confiança do cliente na operadora, que trabalha com muito carinho e compromisso para levar saúde de qualidade ao povo cearense”, diz a diretora de Comunicação e Marketing, Simone Varella. A nova unidade gerará 800 empregos diretos e é fruto do investimento de quase R$ 20 milhões, inseridos nos R$ 180 milhões previstos inicialmente pela operadora para serem investidos durante este ano, em toda sua rede própria no Norte e Nordeste.
Leitos maternos e pediátricos
Apesar de ser cada vez mais demandado, o atendimento materno infantil e pediátrico tem sofrido grandes perdas nos últimos anos. Em janeiro deste ano, de acordo com o presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Luiz Aramicy Pinto, cerca de mil unidades entre maternidades, hospitais infantis psiquiátricos fecharam as portas no Brasil. No Ceará, a situação não é diferente. Entre 2002 e 2012, o Estado perdeu 16 hospitais, setores ou núcleos de pediatria, totalizando 1.060 leitos a menos, segundo matéria publicada pelo Jornal Diário do Nordeste, em 15 de outubro de 2012. Já em 2013, o Jornal O Povo constatou que, em 12 anos, quase 20 atendimentos pediátricos fecharam as portas em Fortaleza, a segunda capital com o maior déficit de leitos no Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM).
População feminina
A unidade atenderá ao público feminino que é crescente no estado. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Ceará tem 212.205 mulheres a mais que homens. Dentre as cidades com maior número de mulheres estão: Fortaleza (156.349 a mais que homens), seguido por Juazeiro do Norte (13.233), Caucaia (6.245), Crato (6.196) e Sobral (5.309). Segundo os mais recentes dados do Ministério da Saúde, coletados pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), entre as principais causas de morte estão o infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Além dos problemas do aparelho circulatório, outras condições evitáveis como pressão alta, gripe, pneumonia e diabetes estão na lista. Um mapeamento mostra que 453.151 mortes de mulheres foram registradas no Brasil em 2010.
Eugênia Pinheiro
O novo hospital vai receber o nome de Eugênia Pinheiro. De família humilde do interior de Quixadá (CE), dona Eugênia, 91 anos, é a matriarca da família Pinheiro. Tinha o sonho de ser médica, mas naquela época muitas mulheres não podiam escolher sua própria profissão. Não podendo seguir a carreira, escolheu casar, e acabou realizando o sonho nos quatro filhos, que hoje são médicos. Seu filho mais velho, Candido Pinheiro, após se formar em medicina, abriu uma clínica oncológica em Fortaleza (CE), em 1979, a empresa tornou-se a terceira maior operadora de planos de saúde do Brasil – Hapvida .
A matriarca, que havia aprendido a costurar em sua juventude, colocou seus dotes a serviço da clínica. Na empresa, todos os uniformes dos 17 mil funcionários – roupas cirúrgicas, de cama e tecidos utilizados em leitos de internação – estão sob o comando da quase centenária Dona Eugênia. Contrariando a idade de 91 anos, dona Eugênia trabalha, viaja, faz musculação, pilates, brinca com os bisnetos, não falta às aulas de forró e não tem nenhuma doença séria.
Sobre o Hapvida
Com 3,3 milhões de beneficiários, o Hapvida hoje se posiciona como a maior operadora de saúde do Norte e Nordeste. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente, são 17 mil colaboradores diretos envolvidos na operação de 21hospitais, 71 clínicas médicas, 17 prontos atendimentos, 63 centros de diagnóstico por imagem e 57 laboratórios com diversos postos de coleta distribuídos em 11 estados onde a operadora atua com rede própria.
- postado por Oswaldo Scaliotti