O Café de Fortaleza, terceiro maior do mundo, terá um acervo destacado de peças originais, dentre os itens ganham destaque o casaco do Keith Richards, bateria do Guns N Roses, as guitarras do Bon Jovi, Shakira, The Police e até mesmo o tênis azul do Ed Sheeran.
Originalmente fundado em Londres, capital da Inglaterra e do Reino Unido, o Hard Rock Café (HRC) fica ao lado de um estúdio de música que era utilizado pelo cantor e guitarrista Éric Clapton. Conhecido por frequentar o Café, todas as vezes que ia ao HRC, Clapton gostava de um local específico no restaurante, que demarcou “como seu” colocando sua guitarra original na parede logo acima da mesa preferida e disse “ninguém mais senta aqui a não ser eu!” Depois desse clássico episódio, outros artistas e bandas começaram a inserir nas paredes e em todo o ambiente do Hard Rock Cafe algum objeto de “estimação”, dando então o tom de bar temático e surgindo assim um dos maiores restaurantes de Rock in Roll do mundo com um acervo artístico único que são as Memorabílias, nome dado sob o aspecto legal, financeiro e cultural. Hoje, com 47 anos de existência, a marca Hard Rock tem o maior acervo de itens originais de artistas do mundo.
Lista de astros em Fortaleza
O Café, que agora vai chegar em Fortaleza, terá 52 itens originais de artistas internacionais para compor a decoração do ambiente, e será a o terceiro maior em tamanho com 1.600m2, ficando atrás apenas de Orlando e NY. Os fãs de rock que moram na capital cearense vão poder ver de perto itens exclusivos utilizados por artistas de ícones da música reconhecidos mundialmente e historicamente.
Sobre as escolhas dos itens que vem para Fortaleza, é realizada uma pesquisa prévia com artistas mais populares. “Fizemos um mix com artistas que são ícones mundiais do Rock, sejam aqueles que representam um rock mais atual ou clássico,” esclarece Samuel Sicchierolli, Presidente e Fundador da Venture Capital Investimentos (VCI), empresa responsável por trazer a marca ao Brasil.
Samuel completa ainda que que o ambiente traz a presença dos ídolos do rock para perto das pessoas e revela informações inéditas sobre as Memorabílias que estão sendo importadas para o HRC Fortaleza. “Esses itens representam em valores de doação mais de 205 mil dólares, ou seja, mais de 778 mil reais se formos falar na moeda brasileira. Cada uma tem status de obra de arte e exige uma logística diferenciada. Os objetos estão sendo transportados de navio e a empresa contratada deve ter cuidados especiais, exigimos critérios específicos de embalagem, seguros, segurança e transporte”.
Nas paredes do HRC Fortaleza, entre os mais de 50 objetos, estão o Casaco do Keith Richards, a bateria do Guns N Roses, as guitarras do Bon Jovi, Shakira e The Police e ainda o tênis azul de Ed Sheeran.
Não é incomum serem vistas filas para olhar de perto uma Memorabília, o local onde é instalado a “obra de arte” também vira ponto certo para fãs e admiradores fotografarem. A marca Hard Rock, também exige que a arquitetura do local onde será localizada a Memorabília, tenha toda uma harmonia de espaço e cor, para destacar a peça
Arte para o bem
De acordo com o Presidente da VCI, atualmente existem mais de 80 mil itens originais doados por artistas que gostam da marca Hard Rock Café. Esses itens tanto decoram os cafés quanto os hotéis. “Cada peça é comprada pela Hard Rock, mas o dinheiro vai para alguma instituição de caridade doada em nome do artista”, explica Samuel.
As peças são únicas, exclusivas e também trazem referências culturais de vários países. Cada uma delas conta a história da música de sua região e muitas do mundo todo.
HRC Fortaleza: Terceiro maior do mundo
Com investimento de R$ 14 milhões, o Hard Rock Cafe chega à Fortaleza com o padrão de qualidade internacional já reconhecido em todo o mundo. A cidade é a primeira do Nordeste a ter uma unidade do empreendimento e a terceira do país. A marca está presente nos sete continentes, mais de 66 países, 180 cidades e se apresenta entre os maiores empreendimentos temáticos em atividade.
A previsão da Venture Capital Investimentos (VCI) é que o empreendimento esteja pronto, dentro de todos os padrões da marca, até a segunda quinzena de janeiro de 2019. “Precisamos aguardar e resguardar todo esse material importado, que acaba demorando mais do que o previsto nas fronteiras e garantir que tudo esteja 100% para a inauguração. Todo esse processo organizacional demanda planejamento, tempo e logística perfeita para que não haja nenhum tipo de prejuízo tanto para a marca quanto para os clientes”, explica Samuel Sicchierolli. Mais de 40% dos itens utilizados no espaço serão importados, sendo investido mais de R$ 5 milhões.