O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, apresentou, em almoço, nesta segunda-feira (22), na CDL Fortaleza, a proposta do Novo Modelo de Governança do Sistema CDNL. O momento contou com a presença do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE), Freitas Cordeiro, e do diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Fortaleza), Severino Ramalho Neto, além de outros membros das entidades varejistas.
Na oportunidade, Honório, acompanhado do presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD), José do Egito, apresentou também aos presentes a Unecs – União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços. Constituída em 2014, a Unecs é formada por sete das maiores instituições brasileiras representativas da área do comércio e serviços: Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).
A União representa a voz organizada do setor de comércio e serviços com mais de 15% do PIB brasileiro, concentrando mais de 21% dos empregos formais do País, responsável por 83,7% das vendas de alimentos e bebidas, com faturamento conjunto de R$ 885,9 bilhões e respondendo por 65% das transações de cartões de crédito e débito. Busca, junto ao Poder Público, priorizar temas centrais para agenda de progresso e crescimento.
Os presentes elogiaram e viram com bons olhos tanto o Novo Modelo de Governança quanto o trabalho da Unecs.
Sobre o Novo Modelo de Governança do Sistema CNDL
O Novo Modelo de Governança da CNDL proposto pela atual gestão é fruto de parceria com a KPMG, Fundação Dom Cabral e das premissas levantadas com os dirigentes do Sistema CNDL. A KPMG pesquisou entidades no Brasil e diagnosticou que o modelo atual tem altos riscos operacionais e financeiros para o Sistema CNDL, além de grande insegurança jurídica com riscos de perda e isenção tributária.
O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, explica que o novo modelo inclui o formato de empresa com fins lucrativos, no caso uma sociedade anônima, de capital fechado, oferece os melhores resultados em termos de potencialização dos negócios e mitigação dos riscos. O modelo também permite captar financiamento para crescer e formar joint ventures – cooperação econômica ou estrutural entre duas ou mais empresas.
Para o professor da Fundação Dom Cabral, Valdemar Barros, o atual modelo é fusionado, ou seja, mistura associativismo com prestação de serviços. “A nova solução passa a se configurar como diferenciada, cujos componentes representatividade e serviços destravam as limitações e potencializam o associativismo como instrumento de rede e oferta de serviços”, explica.
- postado por Oswaldo Scaliotti