Com 23 contos que tratam das mais diversas questões sobre nome e identidade, a coletânea “Quase Nome” será lançada nessa sexta (15/3), às 19h, no Porto Dragão
Dizem que o nome de uma pessoa define quem ela é. Ou quase isso. O nome – ou quase o nome – foi o tema desenvolvido em um dos cursos do Ateliê de Narrativas da renomada escritora e professora de escrita criativa Socorro Acioli. O resultado foram vinte e três contos produzidos por alunos e reunidos agora na coletânea Quase Nome, livro de publicação independente, realizada por meio da editora Labrador. O lançamento será nessa sexta, dia 15 de março, no Porto Dragão, às 19h. Aberta ao público, a programação contará com animação conduzida pelo DJ Estácio Facó.
Quase Nome foi resultado de uma breve oficina de contos e já é o quarto livro oriundo de cursos ministrados por Socorro Acioli. Para a escritora, “o mais importante do lançamento é a celebração da escrita. O processo de escrever é transformador pra todo mundo que passa por ele”.
Em Quase Nome, os autores usaram sua imaginação e talento para explorar histórias por trás de (quase) nomes, descobrindo as pessoas que os carregam e o mais importante: para onde os nomes carregam as pessoas. Seu nome é o recebido na pia, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é o gravado na sua certidão de nascimento ou o apelido de casa? Aliás, apelido, pseudônimo, codinome nem é nome – é quase um nome. De onde vem o nome? Nome bíblico, de figuras históricas, de trapezista de circo ou a soma do nome da mãe com o do pai? Ou só um nome criado quase que por acidente?
Passeando por essas questões todas, os contos de Quase Nome apresentam propostas de expressiva pluralidade temática, refletindo a heterogeneidade de seus autores: homens e mulheres, de várias idades e profissões diferentes, com trajetórias literárias as mais distintas, desde autores iniciantes a escritores mais experientes, com outros livros já publicados.
Em Quase Nome há toda uma gama de histórias e sensações. Alguma delas certamente fará o leitor refletir sobre seu próprio nome. Ou quase nome.
SERVIÇO
Lançamento da coletânea de contos QUASE NOME
Data: 15/3 (sexta-feira)
Hora: 19h
Local: Porto Dragão – Rua Bóris, 90. Prédio ao lado do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (antigo Sesc Iracema).
Aberto ao público.
QUASE NOME
Editora: Labrador
Páginas: 141
Preço promocional no lançamento: R$ 30,00
Preço após lançamento: R$ 33,00 (físico) / R$ 9,90 (digital)
AUTORES
Ana May Brasil – Ana Raquel Montenegro – Angela Vasconcelos – Barbie Furtado – Cançado Thomé – Cíntia Sá Macêdo – Clarisse Ilgenfritz – Cupertino Freitas – Dauana Vale – Fátima Gondim – Fran Lemos – Helena Selma Azevedo – Ivna Girão – Ivone Marques – John Unneberg – Maria Helena Coelho – Nagibe Melo – Nazaré Fraga – Ronaldo Queiroz – Socorro M. Magalhães – Stênio Gardel – Tânia Maria Sales – Tibico Brasil
* Fotos dos autores em anexo, crédito para: Íris Imagem
* 2 autores não puderam enviar fotos
CONTATO
Facebook: www.facebook.com/quasenome
Instagram: /www.instagram.com/quasenome
Telefone: (85) 99981.4026 (Camile Queiroz) / Ivna Girão (85) 98817.5149
SOBRE OS AUTORES E SEUS CONTOS
ANA MAY BRASIL
Apresentamo-lhes Ana May Brasil: licenciada em Física e graduada em Direito, publicou em 2013 “Contos de Antigamente”, pela Editora FB. Seu conto “O dia que virou noite” integrou o “Farol” (Editora Moinhos, 2017), coletânea produzida pelo Ateliê de Narrativas Socorro Acioli. No mesmo ano, teve o conto “Um olhar” selecionado para compor a Coletânea Literária LGBT “Diversidade e Resistência” (Selo Editorial). Em 2018, fez parte dos autores de “Mirabilia: contos de Natal” e foi coautora de “O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho”, antologia premiada pelo Ministério da Cultura. E se o celebrante trocasse o nome do batizando? Desta vez, a escritora conta a história de “Carloto”.
ANA RAQUEL MONTENEGRO
Conheça Ana Raquel Montenegro: mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará, servidora pública e autora do conto “Amor de Carnaval”, da coletânea “Farol” (Editora Moinhos, 2017), projeto oriundo de mais uma oficina do Ateliê de Narrativas de Socorro Acioli. E se o significado de um nome revelasse o segredo de um passado? Descubra em 15 de março de onde vem “A falsa aparência das coisas” da vida de Mônica e suas descendentes.
ANGELA VASCONCELOS
Angela Vasconcelos é uma das autoras de “Quase Nome”. Psicóloga e mestre em Psicologia, até o início de 2017 sua experiência com a literatura era apenas do lugar de leitora. Publicou, naquele ano, o conto “Por causa de você”, no livro coletivo “Farol” (Editora Moinhos, 2017), resultado do Ateliê de Narrativas com a escritora Socorro Acioli. Foi premiada pelo Mais Paic (2018) com o juvenil “Encontro com as palavras”. É coautora da coletânea de contos “O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho”, premiada pelo Ministério da Cultura ano passado. Atualmente, dedica-se à clínica e à docência e tem interesse pela relação entre literatura e psicanálise. O sobra a uma mulher que encarnou na sua vida os nomes que recebeu de homens que amou? Saiba mais com o conto “O que restou de mim”.
BARBIE FURTADO
Barbie Furtado nasceu em Fortaleza, há quase 30 anos, e tem escrito histórias há mais ou menos 25. Formada em Letras Português – Inglês e com mestrado em Linguística pela Universidade Federal do Ceará, trabalha como professora de inglês e tradutora, mas prefere estudar e pesquisar. Teve o conto “A Menina dos Olhos Dourados” publicado na coletânea “Contos de Travessia”, em 2014, e “Loop” na coletânea “Farol”, em 2017. Barbie também teve seu livro “O dia em que o mundo parou” selecionado pelo edital Mais Paic, da Secretaria da Educação do Estado do Ceará, em 2018. Também estudou roteiro na New York Film Academy, em Nova York. Nas horas vagas, adora ver séries, comer bolo de chocolate (ou donuts!), brincar com seus irmãozinhos, criar pratos diferentes na cozinha e fazer a família de cobaia, além de, claro, escrever novas histórias. Em “Forasteira”,
CANÇADO THOMÉ
Escritor, libretista, maratonista, gestor de conflitos, analista de investimentos e burocrata. Cançado Thomé escreveu libretos para ballets como “O Julgamento e Mediadora de Deusas”, participou da Coletânea Literária LGBT “Diversidade e Resistência” (Selo Editorial) e publicou o infantil “Sonho de uma noite de ouriço” pelo Projeto Lições Ilustradas. Mensalmente, publica contos na página Leitura Livre (http://bit.ly/literaturalivre). Um nome pode definir a sua sina? E se um nome inspirado em um herói grego marcasse a vida de um homem, definindo o seu destino, mesmo que homem e herói fossem diferentes em todos os aspectos? Essa é a história de “Fidípides”.
CÍNTIA SÁ MACEDO
Esta é Cíntia Sá Macêdo: casada, mãe da Natalia, Luana e Marina. É dentista, especialista em dentística estética. Sua paixão pelos livros a levou a participar do Ateliê de Narrativas Socorro Acioli na Livraria Cultura e, atualmente cursa a Especialização em Escrita Literária coordenada pela escritora na FBUni. “Epifania” marca a sua estreia como escritora. E se sua esposa fizesse uma promessa de colocar o nome de um santo em seu filho e na hora de registrar, seu marido fosse arrebatado por outra ideia, vinda de um circo?
CLARISSE ILGENFRITZ
Autora das peças “Cromo Somos” e “Retalho, Rebotalho” e do livro infantil “Boi da Cara de Todas as Cores”, Clarisse Ilgenfritz é também coautora de “O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho”, antologia premiada pelo Ministério da Cultura. A dona desse grande sorriso estudou Engenharia Química mas foi publicitária a vida inteira, como redatora e diretora de criação. Faz conteúdo digital e social media, ainda. Aprecia matemática e crochê. Prefere escrever a ler poesia. Adora repetir palavras, adora. E se o marido traído realizasse sua vingança no cartório, na hora de registrar a filha? Em 15 de março, conheça “Perfídia”.
CUPERTINO FREITAS
Cupertino Freitas é escritor e consultor de TI. Participou da antologia “Farol” e ficou em segundo lugar nacional no VI Prêmio Campos do Jordão de Literatura. Coautor de “O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho”, teve seu romance de estreia, “Judas no Paiol”, publicado pela Editora Moinhos em 2018. Com contos selecionados em concursos para compor as coletâneas “A face do medo” e “Ecos de Natal”, Cupertino contribui desta vez com “Nome de pobre”. E se um jovem bem-nascido se sentisse estranhamente desconfortável com seu nome bonito e pomposo?
DAUANA VALE
Escritora, psicóloga, mestre e pesquisadora: esta é Dauana Vale. Seu conto “Fio a fio” integrou o livro “Farol” (Editora Moinhos, 2017), resultado do Ateliê de Narrativas com a escritora Socorro Acioli. Foi premiada pelo Mais Paic (2018) com o juvenil “Quinamuiu”. Com outros colegas de “Quase Nome”, é coautora da coletânea de contos “O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho”. Há cerca de quatro anos se dedica ao estudo da narrativa para crianças e jovens, de onde surgiu seu atual trabalho de incentivo à leitura compartilhada em família: “Entrelinhas”. E se uma jovem resolvesse fugir de casa para casar? “Por água abaixo” conta a história do quase casal Francisneide e Francisnildo.
FÁTIMA GONDIM
Fátima Gondim é uma das autoras de “Quase Nome”. Economista pela Universidade Federal do Ceará e auditora da Receita aposentada, ela atua na Justiça Fiscal e já produziu livro, artigos e capítulos, dentre os quais: “Brasil: A Sociedade Justa e seus Inimigos” (2012), pela Tomo Editorial. E se você encontra alguém que não vê há 43 anos e lhe revela bilhetes guardados que mudaram sua vida? Saiba o que uma caligrafia é capaz de fazer no conto “‘Com amor, Márcia'”.
FRANCISCA LEMOS
HELENA COELHO
Helena Coelho é Graduada em Economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em Direito pela Universidade de Fortaleza e Técnica em Edificações pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Tem Pós-Graduação em Gestão Pública pela Universidade Estadual do Ceará e em Cidadania, Direitos Humanos e Segurança Pública pela UFC. Integrante do Coral das Águas da Companhia de Água e Esgoto do Ceará e partícipe do Ateliê de Narrativas Socorro Acioli. Gosta de bordar com D. Ivone. E se uma pessoa sonha com uma boneca que fez parte da vida de uma criança, sem conhecê-la!? “O nome da boneca” é Susi!
HELENA SELMA AZEVEDO
Economista doméstica com mestrado em Sociologia e Doutorado em Educação. Feminista, comprometida com a Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional: esta é Helena Selma Azevedo, professora aposentada da Universidade Federal do Ceará e associada do Centro de Estudos do Trabalho e Assessoria do Trabalhador, onde contribui para o fortalecimento da Agricultura Familiar Agroecológica. Estreia com a publicação do seu primeiro conto, “Niteza”, escrito durante o Ateliê de Narrativas de Socorro Acioli. E se uma moça de 17 anos fosse obrigada a casar-se com um homem muito mais velho e, tempos depois, resolvesse recuperar sua autonomia?
IVNA GIRÃO
Ivna Girão é jornalista e flâneur, com formação também em História pela Universidade Estadual do Ceará. Apreciadora do cotidiano, se apega às narrativas dos dias, gosta de contar as desimportâncias do tempo, escrever aquilo que nem sempre se vê e de escutar a música que toca o invisível na cidade. Fã de coisas miúdas, de poesia e de literatura. Mãe do pequeno Bento e da linda Ana Maria. Trabalha com Jornalismo Cultural, escreve sobre arte e é produtora, curadora. E se “Onze cadeados” lhe trancassem a vida? Esperar trinta e dois anos para encontrar a filha e a liberdade é a sina de Nonata.
IVONE MARQUES
Ivone Marques é assistente social aposentada e artesã de coração. Bordar é sua paixão. Poderia ter nascido uma sereia, pois o mar é colo de mãe. Sua história se confunde com a da própria protagonista. Navego nas ondas e a linha do horizonte é meu espaço dos sonhos, mas, um mergulho não posso dar. Os guias não deixam, pois, posso afundar. “Laçada” nasci e com os laços do amor prendo a vida. Sou uma eterna apaixonada.
JOHN UNNEBERG
Homem de negócios norueguês vai para o Brasil, transforma-se no marido de uma rainha e pai de uma princesa. John Unneberg escreve histórias para fazer as pessoas refletirem e tornar o mundo um lugar melhor. Em seu conto, “Meu nome é João…”, o narrador pondera: sou o filho de pais que não deveriam ter se casado. Eu deveria ter filhos?
NAGIBE MELO
Nagibe Melo é juiz federal, professor e escritor. Tem cinco livros publicados, sendo um de poesia: “O Amor, A Vida e Os Dias”. Mantém o blog literário Poesia aos Poucos (www.nagibejorge.blogspot.com). Escreve mensalmente para o jornal “O Povo”. Em seu conto, “Quando esqueço o teu nome”, questiona: O que é o sexo? O que é o amor? E se para responder a essas perguntas você precisasse lembrar um nome esquecido?
NAZARÉ FRAGA
Enfermeira e professora universitária aposentada com mestrado e doutorado em saúde mental, Nazaré Fraga lida com a convergência de diversos saberes, inclusive das linguagens artísticas. Traduz essa língua com linhas e agulhas no Grupo Iluminuras de Literatura e Bordado. Como escritora, tem um romance em processo de revisão final e diversos contos inéditos. A crônica “Tantos Anos” e a poesia “Voos e recomeços” foram selecionadas pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Ceará-Sindicato para compor sua III Antologia de Poesias e Crônicas. Em “Quase Nome”, “De Filho para Pai” será seu primeiro conto publicado. E se seu antigo namorado lhe aparecesse, depois de décadas, com a novidade de ter mudado de nome recentemente, sendo que hoje ele já tem 70 anos?
RONALDO QUEIROZ
Esse é Ronaldo Queiroz: antropólogo, estudioso do tema indígena, professor. Está em sua primeira publicação literária, cujo projeto é o mundo dos encantos. E se a vereda da vida não findar com a morte? Outro caminho é possível? Descubra com a leitura do conto “Quase Morte”.
SOCORRO M. MAGALHÃES
Socorro M. Magalhães é graduada em Direito e participou do Ateliê de Narrativas Socorro Acioli rumo à sua primeira publicação. Gosta muito de ler e anseia por escrever sobre o cotidiano e as narrativas dos antepassados de seu marido, que falam sobre uma cultura, tradições e a criatividade de povos que viveram em épocas tão diferentes de hoje. Entre histórias contadas, coincidências e adivinhações, levanta muitas questões: e se “Esmeralda” não tivesse conhecido Mundo? E o significado do nome pode mudar o destino de alguém? Como surge o amor?
STÊNIO GARDEL
Conheça Stênio Gardel, servidor público e escritor. Participa das coletâneas “Farol” e “Mirabilia: contos de Natal” com os contos “A marca” e “Santíssima Trindade”. Stênio também é coautor de “O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho”, antologia cearense premiada pelo Ministério da Cultura. Em “A memória do nome”, cogita: e se um nome contasse a história de como foi esquecido?
TÂNIA MARIA SALES
Tânia Maria Sales é uma das escritoras de “Quase Nome”. Graduada em Economia e Psicologia pela Universidade Federal do Ceará, é psicanalista com formação no Centro de Estudos Freudianos de Recife e instrutora de Yoga. Seu conto “O Pacto” integrou o livro em conjunto “Farol” (Editora Moinhos, 2017). E se uma mulher, após perder todos os seus documentos num assalto traumático, perdesse também a sua identidade psíquica? Acompanhe em 15 de março a trajetória daquela que chamam de “A louca sem nome”.
TIBICO BRASIL
Fotógrafo, roteirista e produtor audiovisual. Assim podemos descrever Tibico Brasil. Diretor dos filmes “Não deu Tempo”, “Canoa Veloz” e “A Luz Salva”. Tibico é também fotógrafo de cena, ensaísta e documentarista. Atuou por 20 anos como técnico e gestor de Comunicação e cultura no Banco do Nordeste, mas atualmente dedica-se a projetos ligados ao meio-ambiente, arte e cultura. O título de seu conto argumenta: “Meu nome não é cemitério”. Mas o autor pergunta: e se seu nome fosse cemitério?