As compras pela internet seguem de vento em popa nos últimos tempos e as palavras do momento são “e-commerce e marketplace”. Para 2023, a expectativa do mercado financeiro é de consolidação desses modelos de negócios, em virtude do novo modo de consumir da sociedade, principalmente pós pandemia. No entanto, apesar da grande adesão a essas plataformas, é essencial compreender em quais desses segmentos o seu negócio se adequa.
De acordo com o especialista em marketing digital e vendas, Bruno Falcão, e-commerce e marketplace são conceitos que fazem parte do universo de vendas digitais, porém existem aspectos distintos e que é necessário aderir àquele que vai atender as necessidades da sua organização.
“Ainda há muitas pessoas que confundem os conceitos de marketplace e e-commerce, possuindo pouco conhecimento das semelhanças e diferenças de ambas as plataformas. A escolha entre um dos dois pode influenciar de forma direta a estratégia de venda, a forma de se relacionar com o público, o alcance na internet, além da lucratividade”, disse Bruno Falcão.
Diferenças
Um dos principais destaques do marketplace é o grande acesso de visitantes. A plataforma funciona como um grande shopping onde reúne diversos vendedores e fornecedores de distintos segmentos. O marketplace reúne muitas marcas em um mesmo espaço. Logo, o alcance e o fluxo de clientes neste local podem ser altos.
Caso haja um interessado em gastronomia, por exemplo, ele pode entrar na plataforma e encontrar cursos específicos da área, assim como acessórios relacionados à gastronomia. Alguns dos exemplos de marketplace atualmente são a Amazon, Shoptime e Magazine Luiza.
Já o e-commerce, também conhecido como comércio eletrônico, é a compra e venda de bens e serviços pela internet. Esse modelo funciona como uma loja online onde os clientes podem acessar e realizar os pedidos de produtos ou serviços rapidamente através dos seus dispositivos.
Bruno Falcão reforça que os dois métodos podem ser combinados, de forma que um casa com o outro. “Ter um espaço no marketplace, não impede de o empreendedor também ter sua própria loja virtual à parte. Para aqueles empresários iniciais, este caminho combinado aumenta a autoridade e torna sua marca mais conhecida dentre tantas outras”, falou o especialista em marketing.
Nesses dois métodos de vendas o empresário poderá encontrar ampla concorrência, mas opte pelo marketplace, tanto os produtos como os serviços são concorrentes entre si e são mostrados lado a lado. Esse meio proporciona ao cliente realizar uma comparação entre qualidade, defeitos, preços e custo benefícios dos produtos. Diferente do marketplace, o e-commerce, por ser uma loja exclusiva daquela marca, as chances de conversão de vendas podem ser bem maiores. Isso ocorre pois o consumidor já sabe quais produtos ele irá encontrar especificamente daquela marca.
“É importante ressaltar que não importa em qual plataforma de vendas a sua negócio estará, se não for feito um trabalho estratégico para se destacar dentre a concorrência, a marca facilmente perderá seu valor. Além de estar inserido no mundo do marketplace ou ter sua própria loja virtual, que é o e-commerce, é essencial se atualizar quanto às tendências do mercado e pensar em alternativas de aumentar a visibilidade da marca”, reforçou Bruno Falcão.