A cearense Morphus sagrou-se tricampeã consecutiva da América do Sul e quinta classificada geral na Global Cyberlimpics – competição internacional de Hacking que ocorreu no último 26 de outubro em Oshawa no Canadá. É terceira vez seguida que a Morphus obtém essa classificação no evento.
A Morphus enfrentou, durante a competição, companhias globais a exemplo de Deloitte, IBM, EY (Ernst & Young), KPN, Accenture e PwC, além de Banco do Nacional do Egito e 18 universidades de todo o mundo. Rawlison Brito, CEO da Morphus, comemora o resultado. “Mais uma vez figurar entre os melhores do mundo é uma alegria, principalmente tendo em vista que há mais empresas e times concorrendo. Estamos investindo fortemente há quatro anos para colocar o nome do Brasil entre os melhores do mundo. Seja com o Morphus Labs, braço científico-acadêmico da empresa, seja com nossa equipe que disputa essa competição global”, explica Brito.
A Cyberlympics é uma competição voltada para profissionais de Cybersegurança cujos desafios devem ser enfrentados em equipe, e abordam abrangem quase todas as áreas da segurança da informação, como testes de intrusão, análise forense, análise de malware, análise de logs, exploração do sistema, segurança física entre outros.
“É importante ver que nós continuamos no topo, apesar das técnicas de ataque mudarem muito, apesar de mais times estarem desenvolvendo muitas habilidades, a gente fica feliz por sentir que estarmos no caminho certo. A competição vem mudando bastante, se aprimorando e aumentando o dinamismo, com desafios mais complexos e mesmo assim conseguimos imprimir nosso estilo e nos mantemos entre os primeiros”, diz Pedro Prudêncio, Capitão do Time Brasileiro que é composto por Renato Marinho, Rodrigo Magalhães, André Marques, Danilo Salles e Leandro Martins.
A Global Cyberlympics existente desde 2012 é voltada para a segurança cibernética – uma das cinco preocupações globais de acordo com os relatórios resultantes dos mais recentes Fóruns Econômicos Mundiais realizados na Basiléia, Suíça. Equipes de todo o mundo, inclusive exércitos, competem em uma série de desafios em áreas diversas a exemplo da Forense Digital, Exploração de Aplicações Web, Análise de malware, Engenharia Reversa, Criptografia e outros que todos os hackers do planeta precisam saber.