O musical BELCHIOR: ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO que foi aplaudido por quase 2.200 pessoas em suas 3 primeiras apresentações em Fortaleza, está de volta, dessa vez, para 02 únicas apresentações no Theatro Via Sul, nos dias 11 e 12 de outubro/2019, sexta e sábado 21h, com ingressos populares a partir de R$ 20,00.
Em agradecimento ao publico cearense que compareceu e pediu a volta do espetáculo, o diretor Pedro Cadore, avisa:
“Da última vez que estivemos em Fortaleza, sentimos na pele pela primeira vez que estávamos diante de um show do Belchior. Mais do que por nós, isso aconteceu por conta da energia do público. Por isso queremos informar que o canto é livre. Soltem suas vozes e cantem com a gente! Quem canta seus males espanta! Estamos precisando. E dessa vez terá surpresas no repertório para quem já viu o espetáculo! Uma surpresa muito especial pra quem curte o Belchior!”
BELCHIOR: ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO é sucesso desde sua estreia no Teatro João Caetano, em abril 2019 (na Praça Tiradentes/RJ), na Sala Baden Powell (em Copacabana/RJ), no Teatro Municipal de Niterói, no Theatro José de Alencar (também em Fortaleza) e em São Paulo no Teatro Liberdade, onde foram aplaudidos por quase 20.000 pessoas.
O musical conta um pouco da vida, da obra e dos pensamentos do cantor e compositor cearense, através de uma dramaturgia formada por trechos de entrevistas do próprio cantor.
Um dos roteiristas e diretor do espetáculo Pedro Cadore, conta um pouco sobre o processo de desenvolvimento do musical:
“Belchior me surgiu com força no segundo semestre do ano passado, época das eleições, onde tudo parecia estar perdido e de repente me veio o compositor/poeta falando sobre amor, medo, esperança, valorização da arte e tempos novos. A partir daí eu e a Claudia Pinto decidimos fazer uma organização de textos de suas entrevistas de tv, rádio e jornais. O intuito é passar muito mais que uma biografia, mas reviver um show de Belchior transmitindo toda sua filosofia e atmosfera. Belchior mesmo dizia que o trabalho do artista importa mais que o significado particular da sua vida. Então, entremeado a muita poesia e indignações, a peça conta a juventude do cantor cearense a partir do Cidadão Comum, personagem recorrente de suas canções e de alguma maneira seu álter ego”.
O ator e cantor Pablo Paleologo que dá vida ao cantor cearense explica que é uma responsabilidade muito grande interpretá-lo em cena! “Belchior tinha muita coisa pra dizer e muita coisa que precisa ser ouvida hoje em dia. E isso em canções de 1974, 1977… canções que, infelizmente, ainda são bastante atuais. Eu fico bem feliz de poder ser um tipo de “porta-voz” dele nos dias atuais, até porque acredito que pensamos de forma muito parecida e acredito que a música tem um jeito de fazer com que as pessoas ouçam o que precisa ser dito com mais ternura, mais clareza. E Belchior fazia isso como ninguém. Belchior foi um cara extremamente enigmático, apaixonante, único! O Brasil é um país de memória curta. E acho que esse espetáculo tenta mudar isso um pouco. É preciso manter viva a lembrança das coisas ruins que aconteceram para que elas não voltem a acontecer. E é preciso mantermos viva a memória dos grandes artistas que passaram pela história da nossa música. Belchior não vai morrer nunca”.
O ator Bruno Suzano que interpreta o Cidadão Comum, personagem recorrente nas canções de Belchior e de alguma forma seu alter ego comenta seu personagem: “Infelizmente moramos no país que tem um dos maiores índices de desigualdade do mundo. Dependendo do seu status, da sua roupa, do seu tom de pele, suas oportunidades vão aparecendo ou sumindo de vez. O Cidadão Comum é esse, que pela infelicidade do destino não pôde sonhar com um lugar além do seu trabalho rotineiro”.
Acompanhando os dois atores, o musical conta também com a participação de uma banda ao vivo com cinco músicos – Dudu Dias (baixo), Emília B. Rodrigues (bateria), Nelsinho Freitas (teclado), Tuca Alves (violão/guitarra) e a participação especial do saxofonista cearense Fernando Lelis – que apresentam 15 músicas ao vivo.
No repertório sucessos como: ‘Alucinação’, ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’, ‘A Palo Seco’, ‘Na Hora do Almoço’, ‘Todo Sujo de Batom’, ‘Coração Selvagem’, ‘Medo de Avião’, ‘Mucuripe’, ‘Conheço o Meu Lugar’, ‘Como Nossos Pais’, ‘Populus’, ‘Paralelas’, ‘Velha Roupa Colorida’, ‘Sujeito de Sorte’ e ‘Galos, Noites e Quintais’.
“BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” marca o resgate de Antonio Carlos Belchior, trazendo a tona seu discurso ainda atual em relação a política brasileira. O cantor acreditava na força do amor e na potência transformadora da arte na vida das pessoas. Diante de um cenário repleto de medo e inseguranças sobre o futuro do país, a voz desse belíssimo poeta se faz necessária para pensarmos um mundo igualitário.
O musical conta com a direção de Pedro Cadore, que também assina o roteiro ao lado de Cláudia Pinto. Mais do que sua biografia, o musical pretende mostrar ao espectador a filosofia de um dos ícones mais misteriosos da Música Popular Brasileira.
Biografia
O cantor e compositor Belchior nasceu dia 26 de outubro de 1946, em Sobral, norte do Ceará, e já no início da década de 70 veio para o eixo Rio-São Paulo tentar emplacar suas canções em festivais de música. O sucesso inicial aconteceu quando a cantora Elis Regina interpretou duas de suas músicas em seu espetáculo Falso Brilhante: “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais”.
Belchior faleceu há dois anos, mas seus últimos dez anos de vida já foram de quase silêncio total para a mídia, com raras notícias, entrevistas ou shows.
Na primeira temporada, no Teatro João Caetano (RJ), os filhos do homenageado, Camila e Mikael Henman Belchior e a mãe Ângela, assistiram ao espetáculo e comentaram o quão emocionante foi a experiência:
“Nos emocionamos em ver uma produção sobre a obra do nosso pai tão alinhada com a proposta artística dele. O foco nas palavras de Belchior, tanto de músicas quanto de entrevistas, enaltece o compromisso do espetáculo com a filosofia do artista. Desejamos vida longa ao musical “Ano Passado Eu Morri, Mas Este Ano Eu Não Morro” e que ele alcance o Brasil inteiro. Parabéns a todos pelo lindo trabalho e empenho, que tenha sido a primeira temporada de muitas por vir!”
Em agosto, em Fortaleza, os irmãos Francisco Gilberto Belchior e Emilia Belchior rodeados de sobrinhos e a filha Vannick Belchior aplaudiram e se emocionaram com o espetáculo, sendo unanimes em afirmarem que o musical é uma linda e honesta homenagem ao seu irmão e pai Belchior.
“BELCHIOR: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” é uma produção de João Luiz Azevedo, que promete trazer uma sessão de nostalgia aos fãs e aos que não conhecem sua poesia inigualável.
Certamente um musical diferente, simples e necessário.
BELCHIOR: ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO – O MUSICAL
Roteiro: CLÁUDIA PINTO e PEDRO CADORE
Direção: PEDRO CADORE
Atores: BRUNO SUZANO e PABLO PALEOLOGO
Músicos: DUDU DIAS (baixo), EMILIA B. RODRIGUES (bateria), NELSINHO FREITAS (teclado) e TUCA ALVES (violão/guitarra) e participação especial do saxofonista Fernando Lelis
Direção Musical: PEDRO NÊGO
Direção de Arte e Cenografia: JOSÉ DIAS
Iluminação: RODRIGO BELAY
Visagismo: BETO CARRAMANHOS
Produção Geral, Assessoria de Imprensa e Marketing: JOÃO LUIZ AZEVEDO
Classificação indicativa: recomendado para maiores de 12 anos
Tempo de Duração: 70 minutos
THEATRO VIA SUL
Av. Washington Soares 4335 – Fortaleza
Tel: (85) 3099-1260
Dias 11 e 12 de outubro/2019
Sexta e Sábado 21h
Preço dos Ingressos:
R$ 50,00 (plateia) / R$ 25,00 (meia para estudantes na plateia)
R$ 40,00 (balcão) / R$ 20,00 (meia para estudantes no balcão).
Informações
com o produtor João Luiz Azevedo
Tel/Zap: 21-99731-0933
Próximas apresentações do espetáculo:
Dia 26 de Outubro – Apresentação Especial pelos 73 anos de Belchior, no Teatro Rival BR (RJ);
Dia 09 de novembro – Curitiba no Teatro Fernanda Montenegro.