Neuropsicóloga fala sobre a importância de buscar ajuda profissional e as novas técnicas do mercado
Sabe-se que a ansiedade e a depressão são consideradas doenças do século. A sociedade vive exigindo pressa e cobrando resultados de sucesso, fazendo com que os indivíduos vivam sob pressão, contribuindo muitas vezes, para o surgimento dessas doenças no cotidiano.
No mês de janeiro, a campanha “Janeiro Branco” busca chamar a atenção da população sobre os cuidados com a saúde mental, e entre as técnicas existentes que auxiliam no tratamento, o neurofeedback vem se destacando por causa das melhoras clínicas em pouco tempo.
A neuropsicóloga Liane Bastos explica que essa alternativa consiste no mapeamento cerebral, ou seja, a medição das ondas cerebrais: “Através da técnica do neurofeedback conseguimos propor ao paciente de forma não invasiva, uma opção eficaz e segura para o seu tratamento. São realizados estudos de cada onda cerebral nos diversos lugares do cérebro, mediante a estímulos, posibilitando diagnosticar o que ocasiona os desajustes entre elas, que são a causa da falta de atenção, dos sintomas de ansiedade e tristeza, da falta de memória e das demais disfunções que interferem no dia a dia.
Liane enfatiza que o tratamento também costuma ser mais rápido que os demais. “Em geral, são necessárias em média 30 a 40 sessões para que o paciente apresente uma melhora significativa e consiga restabelecer as funções das quais tinha respostas inadequadas”.
É válido ressaltar que os transtornos mentais não escolhem raça, religião, classe social, econômica ou idade, sendo necessário que todos os indivíduos implementem medidas primárias de saúde mental, tais como: alimentação balanceada, prática de exercícios físicos, vivências em grupos sociais. Quando o indivíduo não tem mais controle de seus estados emocionais, é necessário o auxílio de um profissional de saúde capacitado.