Quando se fala em alimentação para diabéticos ainda são muitas as dúvidas sobre o que pode ou não comer para manter o equilíbrio dos níveis glicêmicos. Mas, conclui-se previamente que a pessoa diabética será proibida de consumir açúcar para o resto da vida. Felizmente essa ideia não passa de um equivoco, pois a sacarose, consumida de forma balanceada, não interfere no equilibrado dos níveis de glicose do sangue. No entanto, a sacarose pode ser comparada a qualquer outro carboidrato, seja simples ou complexo.
Por isso, o uso dos açúcares deve ser evitado pelos diabéticos, mesmo tendo várias opções como o demerara, cristal, mascavo, pois a sacarose aumenta rapidamente a glicose. No caso, os adoçantes são mais aconselháveis para o uso diário já que foram testados e aprovados para o uso em humanos, com boa segurança. Entre as várias opções, o stévia é o mais saudável por ser extraído da planta com o mesmo nome. E o adoçante derivado da cana: sucralose.
De acordo com a endocrinologista da Clínica SiM, Dra. Mara Aquino, é aconselhável que os diabéticos prefiram os carboidratos complexos, que são aqueles com maior teor de fibras como: a batata-doce, inhame, cará, macaxeira, os feijões e o pão integral. “Com uma glicemia estável e sem grandes variações o paciente fica menos susceptível às possíveis complicações do diabetes que são: retinopatia, nefropatia, neuropatia, infarto do peito, AVC, dentre outras” explica.
Mas, se mesmo com as restrições as taxas continuarem altas, nada como uma consulta com um profissional nutricionista capacitado para rever os hábitos alimentares. Ainda de acordo com a Dra. Mara Aquino, algumas regras devem ser adotadas para evitar a variação da glicemia como ter uma rotina alimentar saudável, praticar exercícios físicos, tomar os medicamentos adequadamente e ir ao médico periodicamente.
Saiba mais sobre os edulcorantes e seu uso
Os edulcorantes, conhecidos como adoçantes, são aditivos alimentares de sabor extremamente doce, utilizados em alimentos e bebidas industrializados com o objetivo de substituir total ou parcialmente o açúcar. Suas versões dietéticas são produtos formulados para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose para atender às necessidades de pessoas sujeitas à restrição da ingestão desses carboidratos.
Os edulcorantes aprovados pela ANVISA, tem Ingestão Diária Aceitável (IDA) em doses máximas: Sacarina (2,5mg/kgde peso dia), Ciclamato (11 mg/kgde peso dia), Aspartame *(40mg/kgde peso dia), Glicosídeos de Esteviol (Estévia) (5,5 mg/kgde peso dia), Acesulfame de potássio (15 mg/kgde peso dia), Sucralose (15 mg/kgde peso dia), Neotame (2mg/kgde peso dia).
“Os adoçantes foram formulados para atender às necessidades de diabéticos em substituição ao açúcar. Atualmente, também são utilizados com o objetivo de redução de calorias/ dia da alimentação, perda ou controle de peso”, explica a nutricionista da Clínica SIM, Kamila Oliveira. O uso moderado de 5- 6 gotas na porção da preparação, nas seis refeições, garante uma ingestão controlada da substância ao longo do dia.
É importante atentar para as contra-indicações específicas como gestantes, pacientes renais e hipertensos – que devem evitar adoçantes a base de ciclamato e sacarina, como também os fenilcetonúricos que não podem consumir adoçantes a base de aspartame. “Todos devem evitar o excesso de adoçantes na dieta e preferir adoçantes naturais, como stévia, sorbitol, xilitol, monitol, eritritol. Deve-se evitar também a utilização indiscriminada de produtos lights e diets e fazer rodízio entre dois ou três adoçantes durante a semana”, comenta.
O tipo de adoçante a ser utilizado deve ser sob orientação de um nutricionista ou um médico, lembrando que todo tipo de excesso traz prejuízos à saúde, e os adoçantes dietéticos não fogem a essa regra.
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