O Chefe de Pesquisa da Morphus Labs, Renato Marinho, é o primeiro brasileiro com atuação no Brasil convidado a participar do SANSFIRE, evento anual e mundial em Washington (EUA), organizado pela SANS – Instituto formado por organizações de ensino e pesquisa, criado para monitorar a segurança da rede mundial de computadores.
Renato Marinho, doutorando em Informática Aplicada, é o descobridor do Mamba, ransomware que em setembro de 2016 comprometeu servidores do mundo inteiro, causando incalculáveis prejuízos a economia de países como EUA e India. O vírus apresentado ao planeta pelo professor, age sequestrando dados das vítimas e exigindo valor de resgate para que o usuário readquira acesso à própria máquina. Daí o nome. “Mamba” é uma serpente que possui veneno paralisante.
A descoberta ajudou a alçar o Brasil ao seleto grupo de protagonistas mundiais na questão cibersegurança, uma das cinco preocupações globais para 2017, de acordo com o relatório resultante do Fórum Econômico Mundial na Basiléia, Suíça. Ou outros são: eventos climáticos extremos, imigração em larga escala, desastres naturais e terrorismo/vigilância. Diz-me com quem andas…e te direi o perigo que representas.
O SANSFIRE começa dia 22 próximo e estabelece um marco para o Brasil: será a primeira participação de Renato já na condição de Incident Handler da SANS, a mais respeitada autoridade em conteúdo de cibersegurança do mundo. Um Handler é aquele pesquisador com histórico intelectual confiável para prover o mundo de novidades e tendências a respeito do segmento.
* postado por Oswaldo Scaliotti