Indagado pela imprensa sobre as ações que lidera diante de uma crise econômica tão onipresente no mundo quanto à crise da saúde, o Presidente da Federação das CDLs do Ceará, Freitas Cordeiro, dá um recado esperançoso. Não apenas por ter um sentimento que vê adiante as concretizações do que almeja, mas porque tem esses desejos agindo, fazendo sempre algo em prol das conquistas elencadas pelo setor que ele representa.
Desde a primeira manifestação enviada ao Governador do Ceará, Camilo Santana, a preocupação demonstrada em relação ao comércio não é sobre quem vai abrir, mas sim como irá sobreviver quem está fechado.
As reivindicações não são para uma abertura inconsequente, mas buscando medidas protetivas do Estado para estas empresas fechadas, principalmente as micro e pequenas que Freitas Cordeiro representa e que, estatisticamente, são 95% do varejo cearense.
O presidente da FCDL pontuou que neste momento de excepcionalidade como o que estamos atravessando, ele precisa dar ênfase ao conceito de que o Estado precisa ser menos arrecadador e mais provedor. Dessa forma, coloca que o varejo cearense está suplicando ações governamentais que lhe permita uma expectativa de sobrevivência.
Talvez não saibamos, mas para contextualizar sua resposta, Freitas Cordeiro ressaltou que esse segmento já vem combalido há muito tempo. “Não sem razão, em novembro do ano passado, quando não se falava em pandemia, solicitei REFIS, desaconselhado por conta do motim dos militares. Esta tem sido a minha luta, desde o primeiro momento”, destaca.
Com isso, a FCDL-CE se mostra vigilante, monitorando e acompanhando o cenário cearense, além de contribui, propondo medidas para minimizar a crise que já se instalou, fazendo a representação perante o governo estadual.