Também conhecida como Dry Port, a Estação Aduaneira do Interior (EADI) funciona otimizando operações de importações e exportações, armazenagem, bem como o trabalho do despachante aduaneiro.
As indústrias cearenses poderão passar a contar com mais um local para armazenagem de estoque, tecnologia avançada e soluções personalizadas para cada negócio. É o que prevê um projeto do Centro Industrial do Ceará (CIC), através da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), para direcionamento e estocagem de empresas do estado para a Zona Franca de Manaus (ZFM), por meio da Estação Aduaneira do Interior (EADI) localizada na região norte do país.
Também conhecida como Dry Port ou porto seco, a Estação funciona otimizando operações de importações e exportações, armazenagem, bem como o trabalho do despachante aduaneiro. Na prática, significa redução de custos, melhor fluxo de produtos e mercadorias, bem como agilidade na burocracia.
Para o presidente do CIC, Marcos Soares, “a operação em porto seco é uma excelente opção logística e faz toda a diferença nos resultados. Para as empresas exportadoras e importadoras, por exemplo, a prestação dos serviços aduaneiros acontece próximo ao domicílio dos agentes econômicos envolvidos, extinguindo a necessidade de deslocamento até cidades portuárias. Assim, o contribuinte tem seu processo simplificado e custos com armazenagem e transporte reduzidos”, explica.
O Brasil possui, atualmente, 63 portos secos, distribuídos de forma estratégica entre as principais cidades produtoras e consumidoras do país. São 35 unidades, que se dividem entre 14 estados de diversas regiões, como Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Além disso, existe uma unidade no Distrito Federal e 27 unidades no Estado de São Paulo.