Para muitos investidores, uma grande dificuldade na hora de escolher os investimentos mais adequados ao seu perfil é identificar as melhores opções de renda fixa e de renda variável para formar uma combinação equilibrada e que garanta as melhores taxas de rentabilidade. Entender as características de cada uma dessas modalidades e os riscos envolvidos é fundamental para obter sucesso com os investimentos e também montar a carteira ideal.
Os investimentos de renda fixa são aqueles em que o investidor sabe, no momento da compra do ativo (prefixado) ou no momento do resgate do título (pós-fixado), qual será a sua remuneração. Nesse tipo, o investidor empresta seu dinheiro para uma entidade financeira, como os bancos ou o governo. Dentre os principais investimentos estão a caderneta de poupança, os títulos do Tesouro Direto (títulos do governo), os CDB’s (Certificados de Depósito Bancários), a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e a LCI (Letra de Crédito Imobiliário).
Nos investimentos de renda variável, o investidor não sabe quanto vai render a sua aplicação, pois o rendimento oscila conforme as movimentações do mercado. Por isso, é preciso conhecimento para acompanhá-los de perto com muita atenção ou, ainda, contar com ajuda especializada, por ser um investimento bastante volátil. As ações da Bolsa de Valores, os fundos de ações, fundos imobiliários, contratos futuros, ETF’S (Exchange Traded Funds ou Fundo de Índice) são alguns dos investimentos principais da renda variável.
Independente da modalidade que o investidor escolher, tanto a renda fixa quanto a variável apresentam riscos: de mercado, de liquidez e de crédito.
A rentabilidade na renda fixa e na renda variável
A rentabilidade dos investimentos de renda fixa pode ser pré ou pós-fixada. No primeiro caso, o investidor sabe, na hora da compra do título, o quanto receberá de volta no seu vencimento. A rentabilidade é estimada com base no mercado futuro DI (Depósitos Interfinanceiros, referência sobre os comportamentos dos juros para o futuro). No segundo caso, a escolha do indexador que vai determinar a rentabilidade do investimento fica a critério do investidor, podendo ser:
- o Certificado de Depósito Interbancário (CDI);
- a taxa Selic;
- ou o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA).
Na renda variável, a rentabilidade depende de fatores como:
- a empresa ou o ativo;
- cenário político e econômico, tanto nacional quanto internacional;
- e o mercado de atuação da empresa/ativo.
Como o próprio nome indica, esses são fatores que variam com mais regularidade. Por isso, não é possível prever a rentabilidade da renda variável, que pode proporcionar grandes ganhos, mas também perdas.
Quedas na taxa básica de juros
Muitos têm se interessado pela renda variável devido às sucessivas quedas na taxa básica de juros, a Selic. Este fato tornou os títulos de renda fixa menos atrativos. A Bolsa de Valores brasileira registrou em março de 2019 o recorde de cadastro de pessoas físicas, chegando a um milhão. Esse número vem crescendo ao longo do ano.
Ajuda para quem deseja começar a investir
Para os iniciantes na Bolsa de Valores que não sabem por onde começar, é possível contar com ajuda especializada. Atualmente, o mercado oferece diversas opções (como cursos on-line, livros e palestras) para quem deseja se lançar no mundo acionário.
Por meio de um simulador de investimentos da Bolsa, por exemplo, é possível aprender a comprar e vender ações, com cotações reais e dinheiro fictício. Assim, o investidor consegue se sentir mais seguro quando for comprar ou vender suas ações de verdade.
O investidor, sobretudo o iniciante, pode se beneficiar muito de investir junto a uma plataforma de investimentos. Contar com o suporte especializado pode fazer a diferença no sucesso da estratégia.