O Simpósio A Carreira e o Piso Nacional do Médico, realizado em Belo Horizonte na última semana, contou com a presença de representantes do Sindicato dos Médicos do Ceará. O Dr. Leonardo Alcântara, presidente da instituição; Dr. Edmar Fernandes, diretor financeiro e de patrimônio; e a coordenadora do Departamento Jurídico, Dra. Thaís Timbó, estiveram na capital mineira para o evento, realizado pela Federação Médica Brasileira (FMB).
“O simpósio foi uma troca de experiência muito interessante. Foram discutidos temas de grande relevância para a categoria médica de todo o Brasil, e, após esse evento, com certeza, vamos sair mais fortalecidos e unidos pela defesa dos direitos dos médicos”, avaliou o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, Dr. Leonardo Alcântara.
Na ocasião, o debate e alinhamento sobre o piso nacional foi norteador e representantes médicos de todo o Brasil foram apresentados à estrutura e departamentos do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), onde o evento aconteceu. As apresentações também seguiram para os principais desafios do Movimento Médico Mineiro, estrutura operacional da FMB e planejamento estratégico da organização.
O presidente da FMB, Tadeu Calheiros, destacou a condução dos trabalhos da FMB, sobretudo durante a pandemia. “Estou muito orgulhoso de como a FMB tem se conduzido. Tornar essa voz uníssona, forte e dizer: nós representamos a categoria médica e vamos em busca dessa defesa”, disse.
Casemiro dos Reis Jr, segundo presidente da FMB, enfatizou os graves problemas que médicos e a saúde enfrentam nesse período pós-pandemia. “A nossa categoria está sendo dizimada e subjugada pelos gestores. Temos muita participação no que estamos vivendo, mas não podemos tirar dos gestores a responsabilidade. Fomos tungados dos nossos direitos e garantias de trabalho durante a pandemia, além de termos sido submetidos a trabalhos de risco, estando no segundo país em número de mortes. Agora começamos a ver a quantidade de doenças crônicas que deixaram de ser tratadas e filas para atendimento. Vivemos em um cárcere sanitário. Temos que nos unir para não sermos dizimados e levarmos anos e anos para reconstruir o movimento médico nacional”, finalizou.